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BOJ injeta quase 17 bilhões de euros no mercado

Tóquio - O Banco do Japão (BOJ, banco central japonês) anunciou hoje uma injeção de dois trilhões de ienes (16,875 bilhões de euros) pelo segundo dia consecutivo, e acertou a participação de uma troca de divisas em dólares com outros Bancos Centrais em defesa da estabilidade dos mercados. A injeção de liquidez do BOJ se […]

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2010 às 07h18.

Tóquio - O Banco do Japão (BOJ, banco central japonês) anunciou hoje uma injeção de dois trilhões de ienes (16,875 bilhões de euros) pelo segundo dia consecutivo, e acertou a participação de uma troca de divisas em dólares com outros Bancos Centrais em defesa da estabilidade dos mercados.

A injeção de liquidez do BOJ se articulará através de empréstimos a um juro abaixo de 0,1% a bancos e outras instituições financeiras.

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Na última sexta-feira, o BOJ tomou uma medida de idêntica quantia para fornecer fundos a baixos juros às entidades financeiras e evitar o desabamento da Bolsa de Valores de Tóquio, que chegou a perder 4%. EFE

Ao meio dia em Tóquio, o Nikkei recebia com lucro acima de 1% as medidas do BOJ para restaurar a confiança nos mercados, mas sobretudo por causa do acordo da União Europeia para proteger o euro com um pacote de crédito de mais de 500 bilhões de euros, anunciado de madrugada em Bruxelas.

Além disso, o BOJ decidiu em reunião extraordinária se unir ao Banco Central Europeu (BCE), o Federal Reserve americano, o Banco do Canadá, o Banco da Inglaterra e o Banco Nacional da Suíça em um "swap" de divisas para melhorar a liquidez em dólares nos mercados e devolver a estabilidade.

O acordo de troca de moeda vale até o dia 31 de janeiro de 2011.

Este tipo de instrumento de troca de divisas deixou de ser utilizada em fevereiro do ano passado, por causa da melhora da situação nos mercados internacionais após a quebra do Lehman Brothers em setembro de 2008.

No entanto, a crise de endividamento da Grécia e seu impacto nos mercados financeiros e no euro levou os Bancos Centrais a retomá-lo.

Ao mesmo tempo, o BOJ decidiu por unanimidade manter as taxas de juros em 0,1%, o baixíssimo nível no qual se encontram desde dezembro de 2008.

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