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BNDES aprova devolução antecipada ao Tesouro de R$ 100 bilhões

Segundo o BNDES, essa era a etapa que faltava para efetivar a operação de devolução dos recursos, julgada legal pelo TCU

Dinheiro: a expectativa é que a operação seja viabilizada até o dia 31 de dezembro deste ano (./Thinkstock)
AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 19h57.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) confirmou hoje (9) a devolução antecipada de R$ 100 bilhões do total de mais de R$ 400 bilhões aportado pelo Tesouro Nacional à instituição no período de 2009 a 2014.

A expectativa é que a operação seja viabilizada até o dia 31 de dezembro deste ano. A decisão da aprovação da devolução foi tomada ontem (8) à noite pelo Conselho de Administração do banco.

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Segundo o BNDES, essa era a etapa que faltava para efetivar a operação de devolução dos recursos, julgada legal pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em novembro passado. Inicialmente, a devolução dos R$ 100 bilhões seria feita em três parcelas anuais, até 2018, sendo uma de R$ 40 bilhões e duas de R$ 30 bilhões, cada.

A decisão de devolver a quantia de uma só vez foi tomada após o aval dado pelo TCU.

A devolução antecipada de recursos enfrentou, desde o início, resistência da Associação de Funcionários do banco (AFBNDES). Na terça-feira (13), dentro da política de comunicação interna, técnicos do BNDES darão palestra aos servidores sobre a operação de devolução dos R$ 100 bilhões durante o evento Café com Conhecimento.

Na avaliação da direção do banco, o pagamento ao Tesouro contribuirá para reduzir a trajetória ascendente da dívida bruta, favorecendo a retomada dos investimentos, o crescimento econômico e a geração de empregos.

A Secretaria do Tesouro Nacional estima em 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas em um país) o impacto positivo da medida.

Além do abatimento da dívida bruta, na razão de um para um, a antecipação do pagamento de R$ 100 bilhões significa redução dos custos com subsídios implícitos de aproximadamente R$ 37,3 bilhões a valor presente nos próximos 35 anos, informou o BNDES após a decisão do TCU, no dia 23 de novembro deste ano.

"Assim, a redução total na Dívida Bruta do Governo Geral (DGBB) será de R$ 137,3 bilhões".

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