Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial: para o BM, a Coreia do Sul é um "exemplo excepcional" de como um receptor de ajudas (Stephane de Sakutin/AFP)
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2012 às 08h21.
Seul - O presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, e o ministro das Finanças sul-coreano, Jaewan Bahk, anunciaram nesta segunda-feira a abertura em 2013 de um escritório do organismo na Coreia do Sul, informou o órgão em comunicado.
"A nova sede servirá para aumentar os esforços conjuntos na hora de encontrar soluções sustentáveis para os países em desenvolvimento no mundo todo", detalhou o comunicado.
Além disso, o trabalho na sede coreana se centrará nos setores de "infraestrutura, tecnologia da comunicação, setor financeiro e troca de conhecimento".
Como parte do acordo, o BM e o Governo sul-coreano também anunciaram o lançamento de um novo fundo de US$ 90 milhões para apoiar os países em desenvolvimento e que acertaram chamar Sociedade de Crédito Coreia-Banco Mundial.
"O fundo apoiará uma ampla gama de opções de desenvolvimento econômico, dando ênfase em fomentar as boas práticas através de aproveitar os conhecimentos e poder de convocação do Banco e a experiência da Coreia (do Sul) nos diversos setores de atuação mencionados", diz o comunicado.
"Em um momento de incerteza global, há uma maior necessidade urgente de ajudar os países em desenvolvimento a enfrentar seus desafios para reduzir a pobreza e criar maior prosperidade em seus povos", detalhou Kim, americano de origem coreana que assumiu seu cargo no mês de julho.
O presidente do BM acrescentou que na nova sede Coreia do Sul poderá fornecer sua experiência de sucesso na gestão das crises financeiras de 1997 e a recente de 2008, "apresentando lições a outros países em desenvolvimento em seu trabalho de diminuir o impacto da crise na zona do euro".
Para o BM, a Coreia do Sul é um "exemplo excepcional" de como um receptor de ajudas pode se transformar em país doador, ao ter se transformado em um membro de valor da comunidade internacional e um "aliado-chave no desenvolvimento", concluiu o comunicado.