Economia

BID terá financiamento em real para infraestrutura

A partir de outubro ou novembro, o BID deverá estar preparado para receber as solicitações


	BID: projeto-piloto contemplará inicialmente empreendimentos de médio porte
 (CaribDigita/Wikimedia Commons)

BID: projeto-piloto contemplará inicialmente empreendimentos de médio porte (CaribDigita/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 15h03.

São Paulo - O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) passará a oferecer financiamentos para projetos de infraestrutura do Brasil em real, num projeto-piloto que contemplará inicialmente empreendimentos de médio porte, disse o chefe da Divisão de Infraestrutura, Departamento de Financiamento Estruturado e Corporativo do banco, Jean–Marc Aboussouan.

“Esse projeto está sendo desenvolvido. A ideia é emprestar em reais no longo prazo”, disse ele a jornalistas em evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta terça-feira.

Ele acrescentou que as condições de financiamento e os montantes que ficarão disponíveis para empréstimos ainda estão sendo avaliados, bem como os prazos dos financiamentos, mas adiantou que longo prazo seria cerca de 15 anos e que projetos de médio porte, para o BID, seriam aqueles de 50 milhões a 200 milhões de reais.

A partir de outubro ou novembro, o BID deverá estar preparado para receber as solicitações, com a estimativa de que os primeiros desembolsos em moeda brasileira possam sair a partir de 2015.

Aboussouan disse que o BID não tem condições de competir com as condições de financiamentos oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas que também terá custos atrativos. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBancosDados de BrasilFinançasInfraestrutura

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor