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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, praticamente fechou as portas para novos reajustes de salário dos servidores públicos. Ao anunciar o corte de R$ 21,8 bilhões no orçamento de 2010, Paulo Bernardo informou que a reprogramação orçamentária já considera os reajustes aprovados pelo Congresso, mas "tudo o mais" será discutido com visão restritiva. Segundo ele, poderão ser feitos apenas pequenos ajustes. "Não tem previsão de novos aumentos", afirmou.
A reprogramação orçamentária prevê uma queda de R$ 1,4 bilhão nas despesas com pessoal e encargos em relação à Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso. A proposta previa uma despesa de R$ 168,9 bilhões de despesas com pessoal e encargos sociais. Com a reprogramação orçamentária, essas despesas caíram para R$ 167,5 bilhões.
Questionado sobre os motivos desta queda, Paulo Bernardo limitou-se a dizer que a Secretaria de Orçamento Federal refez os cálculos sobre as despesas com planos de reestruturação de carreiras aprovados pelo Congresso. Questionado a dar mais detalhes sobre a revisão dos cálculos, o ministro disse rispidamente: "essa é a explicação que tenho. Não tenho mais detalhes".