Bélgica anuncia suspensão de congelamento de contas russas
A medida afeta inicialmente as contas da embaixada russa na Bélgica e as representações permanentes russas na União Europeia e da OTAN em Bruxelas
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2015 às 16h52.
O ministro das Relações Exteriores da Bélgica , Didier Reynders, anunciou neste sábado a suspensão parcial do congelamento das contas das embaixadas russas em Bruxelas, aplicado a pedidos dos acionistas da ex-companhia petroleira russa Yukos.
As declarações do ministro a jornalistas que o acompanham em viagem oficial â China com o rei Philippe, foram confirmadas à AFP por um porta-voz da chancelaria, Henrik Van de Velde.
A medida afeta inicialmente as contas da embaixada russa na Bélgica e as representações permanentes russas na União Europeia e da OTAN em Bruxelas, explicou Van de Velde.
Em julho de 2014, Moscou foi condenada pela Corte Permanente de Arbitragem (CPA) de Haia a pagar uma indenização de 50 bilhões de dólares (37 bilhões de euros), após o desmantelamento da Yukos por razões consideradas políticas.
Yukos era o grupo petroleiro do ex-oligarca Mikhail Khodorkovsky e foi desmantelado no início dos anos 2000, em consequência de um julgamento por fraude fiscal.
A CPA acusa a Rússia de ter orquestrado a falência da companhia por motivos políticos.
O grupo foi vendido, principalmente, para a empresa pública russa Rosneft, que desde então se transformou no maior produtor mundial entre as empresas que cotam na Bolsa.
Como as autoridades russas não cumpriram com a condenação da CPA, os acionistas conseguiram que os ativos russos fossem congelados, especialmente na Bélgica e na França.
Moscou considerou o congelamento "como um ato abertamente hostil e uma grosseira violação das normas do Direito Internacional e exige que a parte belga tome imediatamente medidas para restabelecer os direitos soberanos da Federação da Rússia, que ficaram vulneráveis na Bélgica".
Preso durante dez anos e, hoje, vivendo no exterior, Khodorkovsky comemorou o congelamento dos ativos russos na Bélgica, em mensagem postada em sua página no Twitter.
O ministro das Relações Exteriores da Bélgica , Didier Reynders, anunciou neste sábado a suspensão parcial do congelamento das contas das embaixadas russas em Bruxelas, aplicado a pedidos dos acionistas da ex-companhia petroleira russa Yukos.
As declarações do ministro a jornalistas que o acompanham em viagem oficial â China com o rei Philippe, foram confirmadas à AFP por um porta-voz da chancelaria, Henrik Van de Velde.
A medida afeta inicialmente as contas da embaixada russa na Bélgica e as representações permanentes russas na União Europeia e da OTAN em Bruxelas, explicou Van de Velde.
Em julho de 2014, Moscou foi condenada pela Corte Permanente de Arbitragem (CPA) de Haia a pagar uma indenização de 50 bilhões de dólares (37 bilhões de euros), após o desmantelamento da Yukos por razões consideradas políticas.
Yukos era o grupo petroleiro do ex-oligarca Mikhail Khodorkovsky e foi desmantelado no início dos anos 2000, em consequência de um julgamento por fraude fiscal.
A CPA acusa a Rússia de ter orquestrado a falência da companhia por motivos políticos.
O grupo foi vendido, principalmente, para a empresa pública russa Rosneft, que desde então se transformou no maior produtor mundial entre as empresas que cotam na Bolsa.
Como as autoridades russas não cumpriram com a condenação da CPA, os acionistas conseguiram que os ativos russos fossem congelados, especialmente na Bélgica e na França.
Moscou considerou o congelamento "como um ato abertamente hostil e uma grosseira violação das normas do Direito Internacional e exige que a parte belga tome imediatamente medidas para restabelecer os direitos soberanos da Federação da Rússia, que ficaram vulneráveis na Bélgica".
Preso durante dez anos e, hoje, vivendo no exterior, Khodorkovsky comemorou o congelamento dos ativos russos na Bélgica, em mensagem postada em sua página no Twitter.