BC observa recuperação gradual do ritmo da economia
Segundo Tombini, o BC tem observado recuperação gradual do ritmo de crescimento econômico no Brasil e a demanda doméstica continua sendo o principal suporte da economia
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2013 às 16h35.
São Paulo - O presidente do Banco Centra l (BC), Alexandre Tombini, disse nesta sexta-feira que o primeiro trimestre deste ano deve apresentar um ritmo de crescimento de 4% em termos anualizados, embora a expectativa do mercado aponte para avanço ao redor de 3% em 2013.
Segundo ele, o BC tem observado recuperação gradual do ritmo de crescimento econômico no Brasil e a demanda doméstica continua sendo o principal suporte da economia.
De acordo com o presidente do BC, o sentimento do empresário industrial melhorou e a produção tem mostrado tendência de crescimento nos últimos meses.
Ele disse ainda que a produção de grãos deve bater novo recorde em 2013. "O setor de serviços continua se expandindo, porém, num ritmo mais moderado que no passado recente", ponderou. Segundo a autoridade monetária, a geração de crédito e de empregos e a expansão de renda devem prevalecer neste e nos próximos semestres.
"Outra notícia promissora vem do lado do investimento. Pelas informações disponíveis, o investimento também cresceu no primeiro trimestre de 2013." Essa recuperação dos investimentos, de acordo com Tombini, é explicada em parte pela própria perspectiva de retomada, mas também reflete o empenho do governo em criar condições para ampliar investimentos na economia.
Câmbio
Tombini voltou a falar sobre os princípios básicos que movem o BC para atuar no mercado de câmbio. "O câmbio é flexível e responde a choques adversos", disse, ao ser questionado sobre qual seria a cotação ideal do real ante o dólar.
"Temos política de acumulação de reservas. Continuaremos acumulando reservas, assim que as condições de mercado permitirem", manifestou Tombini.
Esse comentário pode ser interpretado como uma referências às difíceis condições de liquidez de recursos internacionais que o País passa no momento. Uma dessas questões está relacionada ao saldo comercial, que não está reagindo com a fraca evolução das economias centrais.
"Podemos entrar no mercado futuro, se entendermos que há distorções. Estamos prontos para permitir que o mercado de câmbio não seja empecilho à economia. E temos dito também que entraremos no mercado quando houver volatilidade excessiva", destacou.
Tombini fez os comentários nesta sexta-feira durante a palestra Perspectivas da Economia Brasileira, em almoço promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil -SP (CCFB), em São Paulo.
São Paulo - O presidente do Banco Centra l (BC), Alexandre Tombini, disse nesta sexta-feira que o primeiro trimestre deste ano deve apresentar um ritmo de crescimento de 4% em termos anualizados, embora a expectativa do mercado aponte para avanço ao redor de 3% em 2013.
Segundo ele, o BC tem observado recuperação gradual do ritmo de crescimento econômico no Brasil e a demanda doméstica continua sendo o principal suporte da economia.
De acordo com o presidente do BC, o sentimento do empresário industrial melhorou e a produção tem mostrado tendência de crescimento nos últimos meses.
Ele disse ainda que a produção de grãos deve bater novo recorde em 2013. "O setor de serviços continua se expandindo, porém, num ritmo mais moderado que no passado recente", ponderou. Segundo a autoridade monetária, a geração de crédito e de empregos e a expansão de renda devem prevalecer neste e nos próximos semestres.
"Outra notícia promissora vem do lado do investimento. Pelas informações disponíveis, o investimento também cresceu no primeiro trimestre de 2013." Essa recuperação dos investimentos, de acordo com Tombini, é explicada em parte pela própria perspectiva de retomada, mas também reflete o empenho do governo em criar condições para ampliar investimentos na economia.
Câmbio
Tombini voltou a falar sobre os princípios básicos que movem o BC para atuar no mercado de câmbio. "O câmbio é flexível e responde a choques adversos", disse, ao ser questionado sobre qual seria a cotação ideal do real ante o dólar.
"Temos política de acumulação de reservas. Continuaremos acumulando reservas, assim que as condições de mercado permitirem", manifestou Tombini.
Esse comentário pode ser interpretado como uma referências às difíceis condições de liquidez de recursos internacionais que o País passa no momento. Uma dessas questões está relacionada ao saldo comercial, que não está reagindo com a fraca evolução das economias centrais.
"Podemos entrar no mercado futuro, se entendermos que há distorções. Estamos prontos para permitir que o mercado de câmbio não seja empecilho à economia. E temos dito também que entraremos no mercado quando houver volatilidade excessiva", destacou.
Tombini fez os comentários nesta sexta-feira durante a palestra Perspectivas da Economia Brasileira, em almoço promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil -SP (CCFB), em São Paulo.