BC não limitará ações por impactos fiscais, diz Tombini
O presidente do BC ressaltou que a determinação do BC contribui favoravelmente para a queda das taxas de juros de longo prazo
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 15h22.
São Paulo - O presidente do Banco Central , Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira, 10, que a autoridade monetária "não limitará as suas decisões pelos possíveis impactos fiscais de suas decisões".
Em almoço de fim de ano da Federação Brasileira de Bancos ( Febraban ), ele reforçou que o BC tem conduzido sua política monetária de forma autônoma e continuará a fazê-lo para trazer a inflação de volta à meta.
Tombini explicou que o modelo institucional brasileiro prevê plena separação entre as funções vinculadas às políticas monetária e fiscal, além de garantir os instrumentos para que a autoridade monetária possa cumprir com independência sua missão.
"Nesse sentido, desequilíbrios fiscais devem ser, e estão sendo, corrigidos por medidas fiscais."
O presidente do BC ressaltou que a determinação do BC contribui favoravelmente para a queda das taxas de juros de longo prazo, ao ancorar as expectativas de inflação, concorrendo assim para reduzir, e não ampliar, o custo do gerenciamento da dívida pública.
"É importante salientar que o Banco Central detém os instrumentos necessários para fazer com que sua determinação e perseverança se traduzam em redução da inflação. Em outras palavras, os mecanismos de transmissão de política monetária estão e continuarão operantes."
São Paulo - O presidente do Banco Central , Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira, 10, que a autoridade monetária "não limitará as suas decisões pelos possíveis impactos fiscais de suas decisões".
Em almoço de fim de ano da Federação Brasileira de Bancos ( Febraban ), ele reforçou que o BC tem conduzido sua política monetária de forma autônoma e continuará a fazê-lo para trazer a inflação de volta à meta.
Tombini explicou que o modelo institucional brasileiro prevê plena separação entre as funções vinculadas às políticas monetária e fiscal, além de garantir os instrumentos para que a autoridade monetária possa cumprir com independência sua missão.
"Nesse sentido, desequilíbrios fiscais devem ser, e estão sendo, corrigidos por medidas fiscais."
O presidente do BC ressaltou que a determinação do BC contribui favoravelmente para a queda das taxas de juros de longo prazo, ao ancorar as expectativas de inflação, concorrendo assim para reduzir, e não ampliar, o custo do gerenciamento da dívida pública.
"É importante salientar que o Banco Central detém os instrumentos necessários para fazer com que sua determinação e perseverança se traduzam em redução da inflação. Em outras palavras, os mecanismos de transmissão de política monetária estão e continuarão operantes."