BC muda compulsório para facilitar posição vendida em câmbio
Bancos poderão agora ter posição vendida de até US$ 3 bilhões sem a incidência de alíquota de 60% de compulsório
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 09h19.
São Paulo - O Banco Central publicou nesta terça-feira circular que altera o recolhimento compulsório bancário sobre posição vendida de câmbio, para que os bancos possam assumir essa posição no montante de até 3 bilhões de dólares sem a incidência de alíquota de 60 por cento de compulsório.
A incidência da alíquota só valerá para os valores acima desse teto. Até então, o limite para posição vendida de câmbio, que é quando os bancos apostam na queda do dólar, era de 1 bilhão de dólares.
A medida começa a valer na próxima quinta-feira. Segundo o BC, hoje não existe nenhum valor recolhido neste compulsório.
O BC informou ainda que a partir dessa data não valerá mais a regra de incidência do compulsório sobre as posições vendidas que estejam acima do patrimônio de referência da instituição financeira.
Segundo o Banco Central, a decisão foi tomada para dar mais liquidez ao mercado num momento de escassez de recursos no final do ano e após o dólar voltar a se aproximar do patamar de 2,10 reais.
A avaliação do mercado tem sido de que o BC voltou a defender o teto informal de 2,10 reais, já que intensificou a sua atuação desde o início do mês por entender que uma alta excessiva da moeda pode ser prejudicial para a inflação.
Na segunda-feira, o dólar fechou em alta pela terceira vez seguida, de 0,56 por cento, cotado a 2,0965 reais na venda, mesmo depois de o BC ter anunciado que fará mais três leilões de venda de dólares conjugada com compra. Segundo operadores, isso foi insuficiente para prover a liquidez necessária ao mercado neste momento.
O dólar abriu nesta manhã em leve queda ante o real, após o anúncio da alteração do compulsório, mas às 9h37, a moeda norte-americana subia 0,19 por cento, para 2,1005 reais na venda.
Atualizado às 10h20min.
São Paulo - O Banco Central publicou nesta terça-feira circular que altera o recolhimento compulsório bancário sobre posição vendida de câmbio, para que os bancos possam assumir essa posição no montante de até 3 bilhões de dólares sem a incidência de alíquota de 60 por cento de compulsório.
A incidência da alíquota só valerá para os valores acima desse teto. Até então, o limite para posição vendida de câmbio, que é quando os bancos apostam na queda do dólar, era de 1 bilhão de dólares.
A medida começa a valer na próxima quinta-feira. Segundo o BC, hoje não existe nenhum valor recolhido neste compulsório.
O BC informou ainda que a partir dessa data não valerá mais a regra de incidência do compulsório sobre as posições vendidas que estejam acima do patrimônio de referência da instituição financeira.
Segundo o Banco Central, a decisão foi tomada para dar mais liquidez ao mercado num momento de escassez de recursos no final do ano e após o dólar voltar a se aproximar do patamar de 2,10 reais.
A avaliação do mercado tem sido de que o BC voltou a defender o teto informal de 2,10 reais, já que intensificou a sua atuação desde o início do mês por entender que uma alta excessiva da moeda pode ser prejudicial para a inflação.
Na segunda-feira, o dólar fechou em alta pela terceira vez seguida, de 0,56 por cento, cotado a 2,0965 reais na venda, mesmo depois de o BC ter anunciado que fará mais três leilões de venda de dólares conjugada com compra. Segundo operadores, isso foi insuficiente para prover a liquidez necessária ao mercado neste momento.
O dólar abriu nesta manhã em leve queda ante o real, após o anúncio da alteração do compulsório, mas às 9h37, a moeda norte-americana subia 0,19 por cento, para 2,1005 reais na venda.
Atualizado às 10h20min.