Economia

BC da China injeta recursos e alivia temores de novo aperto

Recursos foram injetados pela primeira vez desde fevereiro, por meio de operações de mercado aberto


	Economistas haviam previsto que o BC aproveitaria a pressão para planejar outro aperto de crédito de final de mês se o setor financeiro do país não mostrasse sinais de controle do empréstimo de risco
 (ChinaFotoPress/Getty Images)

Economistas haviam previsto que o BC aproveitaria a pressão para planejar outro aperto de crédito de final de mês se o setor financeiro do país não mostrasse sinais de controle do empréstimo de risco (ChinaFotoPress/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 08h13.

Xangai - O banco central da China injetou recursos nos mercados monetários por meio de operações de mercado aberto nesta terça-feira, pela primeira vez desde fevereiro, aliviando temores de outro aperto de crédito antes do fim do mês após um forte aperto em junho ter causado pânico no mercado.

Participantes do mercado e investidores em mercados adjacentes têm observado de perto o mercado interbancário de dinheiro da China após o BC ter permitido a ocorrência de um aperto de crédito no final de junho como um alerto contra práticas de empréstimos de risco. As taxas de juro de curto prazo na China têm subido de forma estável nas últimas semanas à medida que o fim de julho se aproximava e empresas e bancos chineses abasteceram-se com dinheiro para fazer pagamentos de dividendos e colocar seus livros em ordem.

Alguns economistas haviam previsto que o banco central chinês aproveitaria a pressão para planejar outro aperto de crédito de final de mês se o setor financeiro do país não mostrasse sinais de controle do empréstimo de risco.

O BC nunca explicou seus motivos para permitir a alta das taxas em junho.

A injeção, uma emissão de 17 bilhões de iuanes (2,77 bilhões de dólares) em contratos de recompra reversa de títulos de sete dias, marcou a primeira vez em que o BC entrou em operações de mercado aberto desde 20 de junho e a primeira vez em que emitiu operações de recompra reversa, que injeta recursos em vez de enxugá-los, desde o início de fevereiro.

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