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BC britânico não vê evidências de forte impacto do Brexit

Os agentes regionais do Banco da Inglaterra disseram que a incerteza entre as empresas cresceu acentuadamente

Brexit: na semana passada, o banco central surpreendeu os mercados ao manter a taxa de juros em vez de cortá-la para uma mínima recorde (Luke MacGregor / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2016 às 08h14.

Londres - O banco central britânico afirmou não ver nenhuma evidência clara de que uma forte desaceleração econômica esteja ainda a caminho após a decisão no mês passado do Reino Unido de deixar a União Europeia, embora haja sinais de que os investimentos e as contratações estejam sendo suspensos.

Os agentes regionais do Banco da Inglaterra, que estão espalhados pelo Reino Unido e falam regularmente com empresas, disseram nesta quarta-feira que a incerteza entre as empresas cresceu acentuadamente, mas que há poucas evidências até agora de que os consumidores estão gastando menos.

Na semana passada, o banco central surpreendeu os mercados ao manter a taxa de juros em vez de cortá-la para uma mínima recorde. Mas também disse que a maioria de seus membros espera aprovar um pacote de estímulo na reunião de 4 de agosto.

O banco central já disse neste mês esperar que a economia vai desacelerar com força como resultado da decisão do país de deixar a UE, e na terça-feira o Fundo Monetário Internacional cortou sua previsão de crescimento para o Reino Unido no próximo ano a 1,3 por cento, de 2,2 por cento.

"A maioria das empresas com as quais falamos não espera um impacto no curto prazo do resultado em seus planos de investimento ou de contratação de funcionários. Mas cerca de um terço dos contatos acha que haverá algum impacto negativo nesses planos nos próximos 12 meses", disse o Banco da Inglaterra nesta quarta-feira.

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Os agentes regionais do Banco da Inglaterra, que estão espalhados pelo Reino Unido e falam regularmente com empresas, disseram nesta quarta-feira que a incerteza entre as empresas cresceu acentuadamente, mas que há poucas evidências até agora de que os consumidores estão gastando menos.

Na semana passada, o banco central surpreendeu os mercados ao manter a taxa de juros em vez de cortá-la para uma mínima recorde. Mas também disse que a maioria de seus membros espera aprovar um pacote de estímulo na reunião de 4 de agosto.

O banco central já disse neste mês esperar que a economia vai desacelerar com força como resultado da decisão do país de deixar a UE, e na terça-feira o Fundo Monetário Internacional cortou sua previsão de crescimento para o Reino Unido no próximo ano a 1,3 por cento, de 2,2 por cento.

"A maioria das empresas com as quais falamos não espera um impacto no curto prazo do resultado em seus planos de investimento ou de contratação de funcionários. Mas cerca de um terço dos contatos acha que haverá algum impacto negativo nesses planos nos próximos 12 meses", disse o Banco da Inglaterra nesta quarta-feira.

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