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BB tem mais R$ 2 bilhões para financiamento de veículos

O BB estima que conseguirá manter até 30 de junho uma política de juros ainda menores e com financiamento até 100% do veículos

Agência do BB no Rio: juros às famílias fechou em 40,4% ao ano no mês de outubro (Fernando Lemos/VEJA Rio)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2012 às 17h39.

São Paulo - O Banco do Brasil tem R$ 2 bilhões extras para emprestar no financiamento a veículos por conta das mudanças no compulsório anunciadas na segunda-feira pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda, segundo o vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Alexandre Abreu.

Com esses recursos extras que vieram do compulsório, o BB estima que conseguirá manter até 30 de junho uma política de juros ainda menores e com financiamento até 100% do veículos. Nesta terça-feira o banco anunciou sua terceira redução, com taxa mínima de 0,77%, mas que vale até o final do mês que vem. "Se nada mudar, é o prazo que acreditamos que o banco pode direcionar os recursos do compulsório", disse Abreu.

Mesmo com o aumento do financiamento de veículos desde abril com os cortes de juros, o BB informou que suas taxas de inadimplência no segmento estão em queda. Caíram de 2,32% no final de março para 2,22% em abril, considerando os atrasos acima de 90 dias.

Abreu avaliou que a queda do indicador de calotes é explicada pelo fato do BB só trabalhar com seus clientes em sua rede de agências no financiamento de veículos, não atuando em revendedoras de carros. "É um público que a gente conhece, sabemos o histórico, o comportamento. A inadimplência do banco está absolutamente sob controle", disse o executivo.

No caso do financiamento de 100% do veículo, o BB exige algumas condições, como liberar o dinheiro apenas para clientes com bom histórico de pagamentos e financiar carros zero ou com no máximo um ano de uso.

O BB mudou os juros e o porcentual de entrada do financiamento de carros, mas manteve o prazo máximo de financiamento em até 58 meses. A razão, segundo Abreu, é que o BC não mudou as regras do compulsório para créditos acima de 60 meses, editadas nas medidas do final de 2010, quando o governo estava interessado em frear o crescimento exagerado do crédito. Pelas regras da época, os bancos tinham que reservar 150% mais de capital para financiamento acima de 60 meses.

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São Paulo - O Banco do Brasil tem R$ 2 bilhões extras para emprestar no financiamento a veículos por conta das mudanças no compulsório anunciadas na segunda-feira pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda, segundo o vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Alexandre Abreu.

Com esses recursos extras que vieram do compulsório, o BB estima que conseguirá manter até 30 de junho uma política de juros ainda menores e com financiamento até 100% do veículos. Nesta terça-feira o banco anunciou sua terceira redução, com taxa mínima de 0,77%, mas que vale até o final do mês que vem. "Se nada mudar, é o prazo que acreditamos que o banco pode direcionar os recursos do compulsório", disse Abreu.

Mesmo com o aumento do financiamento de veículos desde abril com os cortes de juros, o BB informou que suas taxas de inadimplência no segmento estão em queda. Caíram de 2,32% no final de março para 2,22% em abril, considerando os atrasos acima de 90 dias.

Abreu avaliou que a queda do indicador de calotes é explicada pelo fato do BB só trabalhar com seus clientes em sua rede de agências no financiamento de veículos, não atuando em revendedoras de carros. "É um público que a gente conhece, sabemos o histórico, o comportamento. A inadimplência do banco está absolutamente sob controle", disse o executivo.

No caso do financiamento de 100% do veículo, o BB exige algumas condições, como liberar o dinheiro apenas para clientes com bom histórico de pagamentos e financiar carros zero ou com no máximo um ano de uso.

O BB mudou os juros e o porcentual de entrada do financiamento de carros, mas manteve o prazo máximo de financiamento em até 58 meses. A razão, segundo Abreu, é que o BC não mudou as regras do compulsório para créditos acima de 60 meses, editadas nas medidas do final de 2010, quando o governo estava interessado em frear o crescimento exagerado do crédito. Pelas regras da época, os bancos tinham que reservar 150% mais de capital para financiamento acima de 60 meses.

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