Economia

Barbosa nega uso de reservas para reagir à crise na economia

Ministro disse que o ideal é manter as reservas em patamar elevado


	Nelson Barbosa: "Em um momento de volatilidade, a melhor política é continuar mantendo um estoque elevado de reservas", disse o ministro
 (Bruno Domingos/Reuters)

Nelson Barbosa: "Em um momento de volatilidade, a melhor política é continuar mantendo um estoque elevado de reservas", disse o ministro (Bruno Domingos/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 17h44.

Davos - O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, negou qualquer plano de usar as reservas internacionais para reagir à situação de crise na economia.

Ao contrário, disse que o ideal é manter as reservas em patamar elevado. "Em um momento de volatilidade, a melhor política é continuar mantendo um estoque elevado de reservas e, eventualmente, adotar medidas para reduzir volatilidade no câmbio com swap cambial", disse em entrevista coletiva.

Além de mostrar solidez com as reservas e corrigir eventuais desequilíbrios no câmbio, Barbosa repetiu que a equipe econômica continua comprometida em adotar medidas para equilibrar as condições macroeconômicas.

"Vim para mostrar que muito se avançou, mas obviamente vivemos uma fase de retração da atividade econômica. Vamos continuar adotando medidas para estabilizar", disse após o primeiro dia de participação no Fórum Econômico Mundial.

"O Brasil está em processo de reequilíbrio da política econômica em um ambiente adverso. Mas muito já foi feito. Um ano atrás o ministro (Joaquim Levy) colocou como prioridades a reforma do seguro-desemprego, do seguro por morte e dos subsídios fiscais e financeiros como o crédito PSI e a energia", disse Barbosa, ao citar que esses problemas foram encaminhados e o governo tomou medidas para corrigir essas distorções. "Então, se avançou na direção correta."

Agora, o esforço está em "completar o ajuste fiscal e avançar para um reforma fiscal". "Esse é maior desafio neste momento e tenho certeza que as lideranças políticas entendem", disse.

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