Economia

Barbosa acredita que país não perderá grau de investimento

O ministro do Planejamento disse não acreditar que o Brasil perderá o grau de investimento dado por agências de classificação de risco


	O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa: afirmação foi feita a jornalistas após decisão da agência Moody's de rebaixar a nota brasileira para "Baa3"
 (José Cruz/ Agência Brasil)

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa: afirmação foi feita a jornalistas após decisão da agência Moody's de rebaixar a nota brasileira para "Baa3" (José Cruz/ Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2015 às 20h45.

Brasília - O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse nesta terça-feira não acreditar que o Brasil perderá o grau de investimento dado por agências internacionais de classificação de risco.

A afirmação foi feita a jornalistas após decisão da agência Moody's de rebaixar a nota brasileira para "Baa3" e elevar a perspectiva para a economia de "negativa" para "estável".

"A avaliação dos investidores como um todo é global, eles avaliam os dados do momento, mas sobretudo a trajetória do crescimento, da inflação e fiscal. A nossa trajetória fiscal é sustentável, é uma trajetória consistente", disse o ministro.

Barbosa lembrou que a economia passa por um ajuste, mas que quando os resultados começarem a aparecer, “vão garantir uma avaliação favorável para o Brasil por parte dos investidores”.

“Esse é um processo de construção gradual”, disse. Ele destacou que alguns resultados, inclusive, já começaram a surgir, “como, por exemplo, nas expectativas de inflação para o próximo ano”. Barbosa incluiu entre as medidas rumo à retomada da economia a pauta que começou a ser discutida com o Senado, a chamada “Agenda Brasil”.

“Tivemos uma boa discussão com o presidente (do Senado) Renan Calheiros nesta semana sobre iniciativas estruturais que ele propôs. Parte delas já estão sendo adotadas pelo governo, outras nós vamos avaliar. Propostas para o futuro que garantem a retomada do crescimento e, principalmente, a qualidade do crescimento”, disse.

Texto atualizado às 20h45

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingEconomistasMercado financeiroMinistério do PlanejamentoMoody'sNelson BarbosaRating

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra