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Bancos têm interesse em reduzir spreads, diz Febraban

Entre as propostas para redução dos spreads, estão a criação de produtos financeiros e alterações para redução do custo da inadimplência, além de medidas tributárias

Informação é do presidente da Federação Brasileira de Bancos, Murilo Portugal (Divulgação/FMI)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2012 às 18h33.

Brasília - O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, disse ter apresentado mais de 20 propostas de redução do spread bancário ao Ministério da Fazenda, durante reunião realizada nesta terça-feira. Entre as propostas estavam a criação de produtos financeiros e alterações para redução do custo da inadimplência, além de medidas tributárias. "Os bancos têm interesse em reduzir os spreads, porque eles representam custos", disse Portugal.

O executivo afirmou que o principal componente do spread bancário é o custo da inadimplência, que segundo ele poderia cair, por exemplo, com medidas que permitissem o uso de garantias, tais como reservas de planos de previdência.

Portugal citou também a proposta de mudança na lei 12.431, que permite aos bancos adiar o recolhimento de impostos sobre dívidas renegociadas. Hoje este benefício fiscal vale apenas para dívidas de pessoas físicas até R$ 30 mil ou rurais. A proposta é eliminar essas restrições.

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O executivo afirmou que o principal componente do spread bancário é o custo da inadimplência, que segundo ele poderia cair, por exemplo, com medidas que permitissem o uso de garantias, tais como reservas de planos de previdência.

Portugal citou também a proposta de mudança na lei 12.431, que permite aos bancos adiar o recolhimento de impostos sobre dívidas renegociadas. Hoje este benefício fiscal vale apenas para dívidas de pessoas físicas até R$ 30 mil ou rurais. A proposta é eliminar essas restrições.

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