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Bancos sugerem transferência de dívidas do cheque especial

A transferência de dívidas para outras linhas não seria obrigatória, mas teria que ter adesão voluntária dos clientes, disseram as fontes

BC: o Banco Central e a Febraban disseram nesta quarta-feira que discutem alterações no cheque especial (Adriano Machado/Reuters)
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Reuters

Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 20h21.

São Paulo - Grandes bancos no Brasil sugeriram mudanças no cheque especial para redução de taxas de juros, sugerindo que os clientes que usam excessivamente essa linha transfiram dívidas para produtos mais baratos.

A transferência de dívidas do cheque especial para outras linhas não seria obrigatória, mas teria que ter adesão voluntária dos clientes, disseram as fontes, pedindo anonimato porque as discussões não são públicas.

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O Banco Central e a Febraban disseram nesta quarta-feira que discutem alterações no cheque especial, uma das linhas de crédito mais caras do país, com taxas de juros médias anuais superiores a 300 por cento.

A Febraban e o BC não responderam imediatamente a pedidos de comentários sobre o conteúdo das mudanças sugeridas.

No ano passado, o banco central alterou as regras do crédito rotativo do cartão de crédito, limitando seu uso a no máximo 30 dias. Depois disso, os bancos são obrigados a transferir dívidas para produtos de crédito de menor custo.

Os bancos sugerem que possam entrar em contato com os clientes para oferecer-lhes linhas mais baratas, uma vez que identifiquem os clientes que estejam usando um limite muito alto do cheque especial por um longo período.

A Reuters informou em junho passado que o BC e os bancos estavam discutindo mudanças no cheque especial.

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