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Bancos multilaterais assinam acordo de luta contra a fraude e corrupção

Washington - O Banco Mundial e os Bancos de Desenvolvimento para a América Latina, África, Ásia e Europa do Leste anunciaram nesta sexta-feira um acordo para reconhecer mutuamente as sanções contra empresas e pessoas envolvidas em fraudes e irregularidades para com qualquer dessas entidades. Os bancos trocarão informações a respeito dos casos em questão que […]

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2010 às 15h00.

Washington - O Banco Mundial e os Bancos de Desenvolvimento para a América Latina, África, Ásia e Europa do Leste anunciaram nesta sexta-feira um acordo para reconhecer mutuamente as sanções contra empresas e pessoas envolvidas em fraudes e irregularidades para com qualquer dessas entidades.

Os bancos trocarão informações a respeito dos casos em questão que excedam um ano de duração, segundo o comunicado conjunto.

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O acordo foi assinado pelo Banco Mundial (BM), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Africano de Desenvolvimento, o Banco Asiático de Desenvolvimento e o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento.

"As empresas e pessoas desabilitadas por um banco são inelegíveis para participar em atividades financiadas pela instituição", explica o texto.

"Este acordo dos bancos de desenvolvimento de reconhecer mutuamente esse problema envia uma clara mensagem contra a corrupção: quem rouba ou engana um será castigado por todos", afirmou o presidente do BM, Robert B. Zoellick, citado no texto conjunto.

"As regras se tornaram mais rígidas. Este acordo também reafirma aos governos de nossos países membros que o financiamento para o desenvolvimento, escasso como é, chega onde deve chegar", acrescentou.

Os bancos seguirão contando com suas próprias estratégias independentes de supervisão e sanção, mas este acordo aprofundará a cooperação.

"As sanções conjuntas, combinadas com maior intercâmbio de informação e coordenação de investigações, facilitará que instituições prenivam, detectem e desistimulem atos de corrupção com uma maior eficácia", declarou o presidente do BID, Luis Alberto Moreno.

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