Bancos eliminaram 1.849 postos até março, diz pesquisa
Os principais responsáveis pelo saldo negativo foram os bancos privados, que fecharam 2.985 vagas
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2014 às 19h26.
Brasília - Os bancos brasileiros fecharam 1.849 postos de trabalho no primeiro trimestre de 2014. Os principais responsáveis pelo saldo negativo foram os bancos privados, que fecharam 2.985 vagas.
A Caixa Econômica Federal, instituição financeira pública, abriu 1.132 vagas e impediu que o número de postos subtraídos fosse maior.
Os maiores cortes ocorreram em São Paulo (menos 967 vagas), no Rio de Janeiro (276), no Rio Grande do Sul (260 ) e em Minas Gerais (186).
As informações estão na Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada hoje (24) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Além do fechamento de vagas, a pesquisa mostrou alta rotatividade no emprego bancário nos três primeiros meses do ano.
De acordo com o estudo, os bancos contrataram 8.266 funcionários e desligaram 11.115.
Na avaliação da Contraf, isso impactou nos ganhos da categoria, já que o levantamento aponta que o salário médio dos admitidos no primeiro semestre foi R$ 3.129,17, contra R$ 5.372 dos desligados.
A remuneração dos que entraram equivale a 58,2% da auferida pelos que saíram.
O estudo também mostrou que as mulheres ganham menos do que os homens. A média dos salários masculinos na admissão foi R$ 3.507 contra R$ 2.745 dos femininos.
Já no desligamento, a média salarial dos homens foi R$ 6.174 contra R$ 4,5 mil das mulheres.
Os cálculos são feitos com base na base de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Brasília - Os bancos brasileiros fecharam 1.849 postos de trabalho no primeiro trimestre de 2014. Os principais responsáveis pelo saldo negativo foram os bancos privados, que fecharam 2.985 vagas.
A Caixa Econômica Federal, instituição financeira pública, abriu 1.132 vagas e impediu que o número de postos subtraídos fosse maior.
Os maiores cortes ocorreram em São Paulo (menos 967 vagas), no Rio de Janeiro (276), no Rio Grande do Sul (260 ) e em Minas Gerais (186).
As informações estão na Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada hoje (24) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Além do fechamento de vagas, a pesquisa mostrou alta rotatividade no emprego bancário nos três primeiros meses do ano.
De acordo com o estudo, os bancos contrataram 8.266 funcionários e desligaram 11.115.
Na avaliação da Contraf, isso impactou nos ganhos da categoria, já que o levantamento aponta que o salário médio dos admitidos no primeiro semestre foi R$ 3.129,17, contra R$ 5.372 dos desligados.
A remuneração dos que entraram equivale a 58,2% da auferida pelos que saíram.
O estudo também mostrou que as mulheres ganham menos do que os homens. A média dos salários masculinos na admissão foi R$ 3.507 contra R$ 2.745 dos femininos.
Já no desligamento, a média salarial dos homens foi R$ 6.174 contra R$ 4,5 mil das mulheres.
Os cálculos são feitos com base na base de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.