Banco Mundial vê crescimento mais forte por economias ricas
Instituição projetou que o Produto Interno Bruto (PIB) global irá crescer 3,2 por cento neste ano, ante 2,4 por cento em 2013
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 15h29.
Washington - O Banco Mundial elevou na terça-feira sua previsão de crescimento global pela primeira vez em três anos, na medida em que as economias avançadas começam a acelerar o ritmo, lideradas pelos Estados Unidos.
A perspectiva mais otimista sugere que a economia global está finalmente se libertando de uma longa e lenta recuperação após a crise financeira global.
A instituição projetou que o Produto Interno Bruto ( PIB ) global irá crescer 3,2 por cento neste ano, ante 2,4 por cento em 2013, de acordo com seu relatório "Perspectivas Econômicas Globais". Na última estimativa do banco, em junho, ele esperava que o crescimento global atingisse 3 por cento em 2014.
O banco afirmou que a economia global chegou a um "ponto de inflexão", uma vez que a austeridade fiscal e as incertezas políticas não pesam mais com tanta força na maioria das economias mais ricas. O banco espera crescimento mais forte nos Estados Unidos em particular, de 2,8 por cento em 2014, ante 1,8 por cento no ano passado.
"Pela primeira vez em cinco anos, há indicações de que uma recuperação autossustentável começou entre país de renda alta --sugerindo que eles podem agora se juntar a países em desenvolvimento como um segundo motor de crescimento na economia global", afirmou no relatório o economista-chefe do banco, Kaushik Basu.
O banco mais uma vez cortou suas estimativas para países em desenvolvimento, para 5,3 por cento em 2014, ante 5,6 por cento previstos em junho. Para o Brasil, a projeção é de crescimento de 2,4 por cento em 2014, ante 2,2 por cento estimados para o ano passado.
Os mercados emergentes cresceram no ritmo mais lento em uma década nos últimos dois anos, depois de conseguirem taxas de crescimento de cerca de 7,5 por cento antes da crise financeira global em 2008.
Andrew Burns, principal autor do relatório, disse que o crescimento antes da crise reflete fatores cíclicos.
"Estamos entrando em uma nova fase em que países em desenvolvimento estão crescendo a uma taxa muito mais próxima de sua taxa sustentável intrínseca de crescimento", disse ele a repórteres.
Redução Suave dos Estímulos
À medida que as economias avançadas se fortalecem, os países podem começar a retirar o forte estímulo monetário anunciado no auge da crise. O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, começou a reduzir seu plano de compra mensal de ativos neste mês, embora tenha expectativa de manter as taxas de juros baixas pelo menos por mais um ano.
O Banco Mundial informou que espera que as taxas mundo afora subam gradualmente, causando perturbações mínimas nos países em desenvolvimento conforme as entradas de capital desaceleram.
"Qualquer que seja o peso que isso implica para o crescimento dos países em desenvolvimento, ele é mais do que compensado pela demanda maior de exportação devido ao crescimento mais forte da alta renda dos países", segundo o relatório.
Entretanto, se as taxas saltarem de repente, os países com elevados níveis de dívida ou com grandes déficits de conta corrente, como a Tailândia e a Malásia, seriam os mais vulneráveis.
O banco informou que, embora os riscos à sua perspectiva global, incluindo a intensa reorganização na China, a prolongada recuperação da zona do euro e a incerteza da política fiscal nos EUA, não tenham sido eliminados, eles foram minimizados.
Washington - O Banco Mundial elevou na terça-feira sua previsão de crescimento global pela primeira vez em três anos, na medida em que as economias avançadas começam a acelerar o ritmo, lideradas pelos Estados Unidos.
A perspectiva mais otimista sugere que a economia global está finalmente se libertando de uma longa e lenta recuperação após a crise financeira global.
A instituição projetou que o Produto Interno Bruto ( PIB ) global irá crescer 3,2 por cento neste ano, ante 2,4 por cento em 2013, de acordo com seu relatório "Perspectivas Econômicas Globais". Na última estimativa do banco, em junho, ele esperava que o crescimento global atingisse 3 por cento em 2014.
O banco afirmou que a economia global chegou a um "ponto de inflexão", uma vez que a austeridade fiscal e as incertezas políticas não pesam mais com tanta força na maioria das economias mais ricas. O banco espera crescimento mais forte nos Estados Unidos em particular, de 2,8 por cento em 2014, ante 1,8 por cento no ano passado.
"Pela primeira vez em cinco anos, há indicações de que uma recuperação autossustentável começou entre país de renda alta --sugerindo que eles podem agora se juntar a países em desenvolvimento como um segundo motor de crescimento na economia global", afirmou no relatório o economista-chefe do banco, Kaushik Basu.
O banco mais uma vez cortou suas estimativas para países em desenvolvimento, para 5,3 por cento em 2014, ante 5,6 por cento previstos em junho. Para o Brasil, a projeção é de crescimento de 2,4 por cento em 2014, ante 2,2 por cento estimados para o ano passado.
Os mercados emergentes cresceram no ritmo mais lento em uma década nos últimos dois anos, depois de conseguirem taxas de crescimento de cerca de 7,5 por cento antes da crise financeira global em 2008.
Andrew Burns, principal autor do relatório, disse que o crescimento antes da crise reflete fatores cíclicos.
"Estamos entrando em uma nova fase em que países em desenvolvimento estão crescendo a uma taxa muito mais próxima de sua taxa sustentável intrínseca de crescimento", disse ele a repórteres.
Redução Suave dos Estímulos
À medida que as economias avançadas se fortalecem, os países podem começar a retirar o forte estímulo monetário anunciado no auge da crise. O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, começou a reduzir seu plano de compra mensal de ativos neste mês, embora tenha expectativa de manter as taxas de juros baixas pelo menos por mais um ano.
O Banco Mundial informou que espera que as taxas mundo afora subam gradualmente, causando perturbações mínimas nos países em desenvolvimento conforme as entradas de capital desaceleram.
"Qualquer que seja o peso que isso implica para o crescimento dos países em desenvolvimento, ele é mais do que compensado pela demanda maior de exportação devido ao crescimento mais forte da alta renda dos países", segundo o relatório.
Entretanto, se as taxas saltarem de repente, os países com elevados níveis de dívida ou com grandes déficits de conta corrente, como a Tailândia e a Malásia, seriam os mais vulneráveis.
O banco informou que, embora os riscos à sua perspectiva global, incluindo a intensa reorganização na China, a prolongada recuperação da zona do euro e a incerteza da política fiscal nos EUA, não tenham sido eliminados, eles foram minimizados.