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Banco mundial prevê crescimento robusto na Ásia

Banco Mundial prevê que o crescimento na região da Ásia Oriental e do Pacífico vai aumentar para 6,6% em 2013 e 2014

Sede do Banco Mundial: instituição prevê que o crescimento na região da Ásia Oriental e do Pacífico vai aumentar para 6,6% em 2013 e 2014 (Win McNamee/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 18h17.

Cingapura - Os bancos centrais da Ásia devem monitorar de perto os fluxos de capital, em seguida a medidas adicionais de relaxamento monetário em grandes economias, afirmou o Banco Mundial , ao indicar que as economias da região continuarão a crescer robustamente, apesar de em um ritmo mais fraco do que em anos anteriores.

O Banco Mundial prevê que o crescimento na região da Ásia Oriental e do Pacífico vai aumentar para 6,6% em 2013 e 2014, de 5,8% em 2012. As estimativas para 2012 e 2013 foram revisadas para baixo em 0,5 ponto porcentual e 0,4 ponto porcentual, respectivamente, das projeções realizadas em maio. Os países em desenvolvimento da região da Ásia e do Pacífico devem crescer 7,5% em 2012, 7,9% em 2013 e 7,6% em 2014. Espera-se que a China cresça 7,9% em 2012, 8,4% em 2013 e 8,0% em 2014.

Após as medidas adicionais de relaxamento monetário adotadas pelo Federal Reserve dos EUA, do Banco do Japão (BoJ, da sigla em inglês) e de bancos centrais de outras nações desenvolvidas, o Banco Mundial reconhece um aumento da preocupação com uma aceleração dos fluxos de capital para a Ásia, levando a potenciais bolhas de ativos e crescimento excessivo de crédito.

As medidas de outros países também podem estimular as autoridades locais a realizarem intervenções custosas no comércio exterior e deixar a região vulnerável ao risco de repentinos fluxos de saída de recursos. Mas o Banco Mundial ressaltou que esses fluxos não são garantidos.

"O volume de capitais migrando para a região consiste em investimento estrangeiro direto, o que cria empregos e crescimento na capacidade de produção. No entanto, as autoridades monetárias devem monitorar de perto o desenvolvimento de suas contas de capitais", principalmente em países que tiveram recentes experiências com crescimento acelerado de crédito, disse o economista-chefe do Banco Mundial para a Ásia Oriental e o Pacífico, Bert Hofman.

"Arranjos apropriados de taxas de câmbio e o desenvolvimento do mercado de capitais podem oferecer amortecedores contra efeitos indesejados da entrada de capital, enquanto medidas macroprudenciais podem proteger contra o crescimento excessivo do crédito", adicionou o economista.

O Banco Mundial ressaltou a importância crescente da região da Ásia Oriental e do Pacífico para a economia mundial, indicando que ela pode contribuir com quase 40% do crescimento global em 2012. A instituição também apontou que, no caso de um choque para o crescimento, a maioria dos países da região serão capazes de relaxar suas políticas fiscais para amortecer o impacto. As informações são da Dow Jones.

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Cingapura - Os bancos centrais da Ásia devem monitorar de perto os fluxos de capital, em seguida a medidas adicionais de relaxamento monetário em grandes economias, afirmou o Banco Mundial , ao indicar que as economias da região continuarão a crescer robustamente, apesar de em um ritmo mais fraco do que em anos anteriores.

O Banco Mundial prevê que o crescimento na região da Ásia Oriental e do Pacífico vai aumentar para 6,6% em 2013 e 2014, de 5,8% em 2012. As estimativas para 2012 e 2013 foram revisadas para baixo em 0,5 ponto porcentual e 0,4 ponto porcentual, respectivamente, das projeções realizadas em maio. Os países em desenvolvimento da região da Ásia e do Pacífico devem crescer 7,5% em 2012, 7,9% em 2013 e 7,6% em 2014. Espera-se que a China cresça 7,9% em 2012, 8,4% em 2013 e 8,0% em 2014.

Após as medidas adicionais de relaxamento monetário adotadas pelo Federal Reserve dos EUA, do Banco do Japão (BoJ, da sigla em inglês) e de bancos centrais de outras nações desenvolvidas, o Banco Mundial reconhece um aumento da preocupação com uma aceleração dos fluxos de capital para a Ásia, levando a potenciais bolhas de ativos e crescimento excessivo de crédito.

As medidas de outros países também podem estimular as autoridades locais a realizarem intervenções custosas no comércio exterior e deixar a região vulnerável ao risco de repentinos fluxos de saída de recursos. Mas o Banco Mundial ressaltou que esses fluxos não são garantidos.

"O volume de capitais migrando para a região consiste em investimento estrangeiro direto, o que cria empregos e crescimento na capacidade de produção. No entanto, as autoridades monetárias devem monitorar de perto o desenvolvimento de suas contas de capitais", principalmente em países que tiveram recentes experiências com crescimento acelerado de crédito, disse o economista-chefe do Banco Mundial para a Ásia Oriental e o Pacífico, Bert Hofman.

"Arranjos apropriados de taxas de câmbio e o desenvolvimento do mercado de capitais podem oferecer amortecedores contra efeitos indesejados da entrada de capital, enquanto medidas macroprudenciais podem proteger contra o crescimento excessivo do crédito", adicionou o economista.

O Banco Mundial ressaltou a importância crescente da região da Ásia Oriental e do Pacífico para a economia mundial, indicando que ela pode contribuir com quase 40% do crescimento global em 2012. A instituição também apontou que, no caso de um choque para o crescimento, a maioria dos países da região serão capazes de relaxar suas políticas fiscais para amortecer o impacto. As informações são da Dow Jones.

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