Economia

Banco dos Brics é lançado em Xangai e trabalhará com AIIB

Banco terá um capital inicial de 50 bilhões de dólares a ser financiado igualmente pelos cinco membros que terão direitos iguais a voto


	Novo banco dos BRICs: banco terá capital inicial de 50 bilhões de dólares a ser financiado igualmente pelos cinco membros que terão direitos iguais a voto
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Novo banco dos BRICs: banco terá capital inicial de 50 bilhões de dólares a ser financiado igualmente pelos cinco membros que terão direitos iguais a voto (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2015 às 09h15.

Xangai - Autoridades dos maiores países emergentes do mundo lançaram o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) nesta terça-feira, o segundo dos dois novos bancos de fomento com forte apoio de Pequim que estão sendo criados como alternativas a instituições existentes como o Banco Mundial.

Também conhecido como banco dos Brics, sua criação vem logo após o estabelecimento do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB, na sigla em inglês) liderado pela China.

O novo banco financiará projetos de infraestrutura e desenvolvimento nos países dos Brics --Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

"Nosso objetivo não é desafiar o sistema existente, mas sim melhorar e complementar o sistema à nossa própria maneira", disse o presidente do NBD, Kundapur Vaman Kamath.

Ele acrescentou que após uma reunião com o AIIB em Pequim, o NBD decidiu criar uma "linha direta" com o AIIB para discutir questões e para forjar laços mais próximos entre "novas instituições sendo criadas com uma abordagem completamente diferente".

O NBD terá um capital inicial de 50 bilhões de dólares a ser financiado igualmente pelos cinco membros que terão direitos iguais a voto. O capital será ampliado para 100 bilhões de dólares nos próximos anos.

Os membros também estabelecerão um fundo de reserva totalizando outros 100 bilhões de dólares. A China prometeu contribuir com 41 bilhões, enquanto o Brasil, a Índia e a Rússia colocarão 18 bilhões cada e a África do Sul contribuirá com 5 bilhões.

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