Economia

Banco da Inglaterra tornará decisões mais transparentes

BC publica atualmente a ata detalhando as discussões do Comitê de Política Monetária, e o detalhamento de como seus nove membros votaram


	Banco Central britânico: banco central publica atualmente a ata detalhando as discussões do Comitê de Política Monetária
 (Adrian Pingstone/Wikimedia Commons)

Banco Central britânico: banco central publica atualmente a ata detalhando as discussões do Comitê de Política Monetária (Adrian Pingstone/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 11h35.

Londres - O banco central britânico anunciou grandes mudanças sobre o modo como disponibiliza informações sobre suas decisões de política monetária, anunciando que vai publicar a ata das discussões juntamente com os anúncios sobre a taxa de juros a partir de agosto de 2015.

O banco central publica atualmente a ata detalhando as discussões do Comitê de Política Monetária, e o detalhamento de como seus nove membros votaram, com uma demora de quase duas semanas.

O Banco da Inglaterra anunciou também nesta quinta-feira que começará a publicar transcrições de suas discussões de política monetária oito anos depois. A primeira reunião a ser coberta pelo novo plano sobre transcrições será a de março de 2015.

Sob as mudanças planejadas, o comitê se reunirá durante três dias em vez de dois no sistema atual, e as deliberações do primeiro dia não serão relatadas via transcrições.

Em outra mudança, o banco central disse estar propondo que o comitê se reúna oito vezes ao ano, a partir de 2016, ante as 12 reuniões atuais. Esta mudança precisaria de aprovação do Parlamento britânico.

"Hoje tenho o prazer de anunciar o conjunto de mudanças mais significativas sobre como apresentamos e explicamos nossas decisões sobre taxas de juros desde que o Comitê de Política Monetária foi formado em 1997", disse o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney.

Carney tem buscado tornar o banco central mais transparente desde que assumiu o cargo em meados de 2013.

Legisladores britânicos expressaram inquietação em março sobre a prática do banco central de apenas publicar atas altamente editadas de reuniões importantes, em vez de seguir o exemplo do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, de disponibilizar transcrições completas passados cinco anos. (Por William Schomberg e Andy Bruce)

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