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Banco chinês AIIB deve emprestar até US$ 15 bi por ano

O sucesso do AIIB, que se coloca a parte do Banco Mundial, seria um triunfo diplomático para a China

Jin Liqun: "eu creio que a cada ano espero fazer provavelmente de 10 bilhões a 15 bilhões de dólares" (Munshi Ahmed/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 08h45.

Pequim - O presidente eleito do novo banco internacional de desenvolvimento da China AIIB, Jin Liqun, disse esperar que a instituição empreste de 10 bilhões a 15 bilhões de dólares por ano pelos primeiros cinco ou seis anos, e procurou reduzir as preocupações de que o banco será uma ferramenta de Pequim.

Jin Liqun, que vai assumir a presidência do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB, na sigla em inglês) após sua esperada inauguração no fim de dezembro, disse nesta terça-feira que o banco vai começar as operações no segundo trimestre de 2016.

O sucesso do AIIB, que se coloca a parte do Banco Mundial , seria um triunfo diplomático para a China, que se opõe a uma ordem financeira global que diz ser dominada pelos Estados Unidos e com subrepresentação de nações em desenvolvimento.

"Em anos normais, dados 100 bilhões de dólares em capital registrado, eu creio que a cada ano espero fazer provavelmente de 10 bilhões a 15 bilhões de dólares, para os cinco ou seis primeiros anos", disse Jin a fórum europeu de negócios.

O AIIB, proposto pelo presidente chinês, Xi Jinping, há menos de dois anos, se tornou um dos maiores sucessos de política internacional da China.

Apesar da oposição de Washington, quase todos os grandes aliados dos EUA --Austrália, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Filipinas e Coreia do Sul-- se juntaram ao banco.

Jin rejeitou sugestões de que o banco será usado para aumentar a influência de Pequim e de companhias estatais chinesas no globo, dizendo que outros países não teriam se apressado para ingressar na instituição se esse fosse o caso.

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Jin Liqun, que vai assumir a presidência do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB, na sigla em inglês) após sua esperada inauguração no fim de dezembro, disse nesta terça-feira que o banco vai começar as operações no segundo trimestre de 2016.

O sucesso do AIIB, que se coloca a parte do Banco Mundial , seria um triunfo diplomático para a China, que se opõe a uma ordem financeira global que diz ser dominada pelos Estados Unidos e com subrepresentação de nações em desenvolvimento.

"Em anos normais, dados 100 bilhões de dólares em capital registrado, eu creio que a cada ano espero fazer provavelmente de 10 bilhões a 15 bilhões de dólares, para os cinco ou seis primeiros anos", disse Jin a fórum europeu de negócios.

O AIIB, proposto pelo presidente chinês, Xi Jinping, há menos de dois anos, se tornou um dos maiores sucessos de política internacional da China.

Apesar da oposição de Washington, quase todos os grandes aliados dos EUA --Austrália, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Filipinas e Coreia do Sul-- se juntaram ao banco.

Jin rejeitou sugestões de que o banco será usado para aumentar a influência de Pequim e de companhias estatais chinesas no globo, dizendo que outros países não teriam se apressado para ingressar na instituição se esse fosse o caso.

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