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Banco Central Europeu planeja mais estímulo com o avanço da covid-19

O BCE também vai preparar novas projeções econômicas, o que poderá dar uma melhor ideia de quanto estímulo será necessário

BCE: impacto da segunda onda de covid-19 preocupa Banco Central Europeu (Kai Pfaffenbach/Reuters)
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Bloomberg

Publicado em 4 de novembro de 2020 às 15h03.

Última atualização em 4 de novembro de 2020 às 16h11.

Mais estímulo monetário do Banco Central Europeu é necessário para apoiar a economia em meio à nova onda de casos de coronavírus, disse Isabel Schnabel, que faz parte do conselho executivo da instituição.

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“À luz da segunda onda de infecções de covid-19 e novos lockdowns, é necessário mais suporte à política monetária para salvaguardar condições financeiras favoráveis e sustentar a atividade econômica diante de uma perspectiva de crescimento em deterioração”, disse Schnabel em discurso publicado na quarta-feira.

O conselho do BCE não alterou a política monetária na semana passada, mas prometeu apresentar um novo pacote de medidas até a próxima reunião em dezembro. A presidente do BCE, Christine Lagarde, destacou que todos os instrumentos da instituição poderiam ser recalibrados.

O BCE também vai preparar novas projeções econômicas para essa reunião, o que poderá dar uma melhor ideia de quanto estímulo será necessário. Governos da zona do euro impuseram novos freios para impedir a propagação do coronavírus, o que poderia levar o bloco a uma recessão dupla.

As autoridades de política monetária avaliarão “como nosso kit de ferramentas deve ser ajustado para melhor sustentar a economia durante o curso do próximo ano e além, com base nas perspectivas de inflação de médio prazo”, disse Schnabel.

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