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Banco Central da Argentina sobe taxa básica de juros de 60% para 69,5%

O BCRA diz que a alta dos juros contribuirá para reduzir as expectativas de inflação no restante deste ano e consolidar a estabilidade financeira e cambial.

Argentina: O BCRA comenta também que a taxa da Leliq para 180 dias foi fixada abaixo daquela para 28 dias, o que significa que ele espera "uma desaceleração do processo inflacionário" (Manuel Augusto Moreno/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de agosto de 2022 às 16h08.

Última atualização em 11 de agosto de 2022 às 18h15.

O Banco Central da República Argentina ( BCRA ) confirmou em comunicado a elevação nesta quinta-feira da taxa básica de juros no país, das Letras de Liquidez (Leliq) de 28 dias, de 60% para 69,5%. Segundo ele, a avaliação foi de que se fez necessário "acelerar o processo de normalização da estrutura de taxas de juros ativas e passivas da economia, a fim de aproximá-las do terreno positivo em termos reais".

O BCRA diz que a alta dos juros contribuirá para reduzir as expectativas de inflação no restante deste ano e consolidar a estabilidade financeira e cambial.

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No comunicado, o BC diz que continuará a calibrar a taxa de juros no âmbito do processo de normalização em andamento, com "especial atenção" para como evolui o nível geral dos preços e a dinâmica no mercado cambial.

O BCRA comenta também que a taxa da Leliq para 180 dias foi fixada abaixo daquela para 28 dias, o que significa que ele espera "uma desaceleração do processo inflacionário".

Segundo o BC, após dois meses em que a inflação mostrou tendência de baixa, os preços aceleraram em julho, num contexto de maior volatilidade financeira em nível local. Isso afetou de modo negativo as expectativas de inflação, o que levou o BCRA a decidir subir os juros nesta quinta-feira, diz o comunicado.

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