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Bancários decidem pedir reajuste de 12,8% neste ano

Banco Central alega que reajustes salariais podem aumentar a pressão inflacionária. Mesmo assim, a categoria reivindica reajustes

A pauta deve ser entregue à Federação Nacional dos Bancos no dia 12 de agosto (Marcelo Calenda/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2011 às 11h58.

São Paulo - Em um momento em que o Banco Central (BC) reiterou que os reajustes salariais de várias categorias profissionais podem representar uma forte pressão para a inflação, os bancários definiram que a categoria vai reivindicar um reajuste salarial de 12,8% na campanha deste ano. O porcentual foi fechado por delegados eleitos por empregados dos bancos públicos e privados na 13ª Conferência Nacional, realizada neste fim de semana, na capital paulista. Os 12,8% incorporam um aumento real de 5%, mais a reposição da inflação projetada em 7,5%. A categoria tem data-base em 1º de setembro.

A pauta de reivindicações da categoria prevê ainda Participação nos Lucros e Resultados de três salários mais R$ 4.500,00, aumentos nos vales refeição e alimentação e outras demandas. A pauta deve ser entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no dia 12 de agosto.

Divulgada na quinta-feira da semana passada, a ata da 160ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central destacou que "um risco muito importante (para inflação) reside na possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a dinâmica da inflação." O alerta reprisou comentários que constaram de documentos anteriores das autoridades monetárias.

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A pauta de reivindicações da categoria prevê ainda Participação nos Lucros e Resultados de três salários mais R$ 4.500,00, aumentos nos vales refeição e alimentação e outras demandas. A pauta deve ser entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no dia 12 de agosto.

Divulgada na quinta-feira da semana passada, a ata da 160ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central destacou que "um risco muito importante (para inflação) reside na possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a dinâmica da inflação." O alerta reprisou comentários que constaram de documentos anteriores das autoridades monetárias.

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