Economia

Balança tem superávit de US$ 2,3 bilhões na primeira semana de abril

Exportações foram de US$ 5,5 bilhões e as importações de US$ 3,2 bilhões; no acumulado do ano, balança registra US$ 12,841 bi em superávit

Exportações: Brasil exportou US$ 5,5 bilhões no começo do mês (Andres Stapff/Reuters)

Exportações: Brasil exportou US$ 5,5 bilhões no começo do mês (Andres Stapff/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de abril de 2019 às 16h22.

Brasília - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,326 bilhões na primeira semana de abril (1 a 7). De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, o valor foi alcançado com exportações de US$ 5,557 bilhões e importações de US$ 3,231 bilhões.

Com o resultado da primeira semana de abril, no ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 12,841 bilhões. As exportações somam US$ 58,211 bilhões e as importações, US$ 45,370 bilhões no acumulado de 2019.

O valor médio exportado na primeira semana de abril (US$ 1,1 bilhão) representou um aumento de 18,4% em relação à média diária de abril de 2018. Esse incremento foi resultado da elevação nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (+32,1%), com destaque para semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, catodos de cobre; manufaturados (+22,5%), por conta de máquinas e aparelhos para uso agrícola (exceto trator), torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes e partes, máquinas e aparelhos de elevação de carga, descarga, aviões, partes de motores e turbinas para aviação, hidrocarbonetos e seus derivados halogenados; e básicos (+17,8%), em razão da conta de petróleo em bruto, soja em grão, minério de cobre, carnes de frango e bovina, milho em grão.

Já as importações, de acordo com a média diária da primeira semana de abril (US$ 646,3 milhões), houve uma queda de 1,6% em relação ao verificado em abril de 2018. Nesse comparativo, diminuíram os gastos com veículos automóveis e partes (-28,7%), cobre e obras (-28,3%), bebidas e álcool (-24,0%), instrumentos médicos de ótica e precisão (-14,7%), equipamentos mecânicos (-12,1%).

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