Economia

Balança registra superávit de US$ 914 milhões de 1º a 10 de junho

No período, as exportações somaram US$ 4,849 bilhões e as importações, US$ 3,935 bilhões

Balança comercial: no ano, ela acumula superávit de US$ 25,088 bilhões (iStock/Thinkstock)

Balança comercial: no ano, ela acumula superávit de US$ 25,088 bilhões (iStock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de junho de 2018 às 16h15.

Brasília - A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 914 milhões no período de 1º a 10 de junho (6 dias úteis), segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 11, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). No período, as exportações somaram US$ 4,849 bilhões e as importações, US$ 3,935 bilhões.

A primeira semana de junho (1º a 3), com apenas um dia útil, registrou superávit de US$ 333 milhões, resultado de exportações de US$ 738 milhões menos importações de US$ 404 milhões.

Na segunda semana do mês (4 a 10), o saldo comercial foi positivo em US$ 581 milhões. As exportações totalizaram US$ 4,111 bilhões na segunda semana e as importações, US$ 3,530 bilhões.

Com esse saldo dos dez primeiros dias de junho, no ano, a balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 25,088 bilhões. As exportações somam US$ 98,481 bilhões no ano e as importações, US$ 73,393 bilhões.

Média diária

A média diária exportada nos dez primeiros dias de junho, de US$ 808,2 milhões, representa uma queda de 14,2% em relação à média diária verificada em junho de 2017 (US$ 941,9 milhões).

Segundo dados do MDIC, essa retração foi motivada pela diminuição nas vendas de produtos semimanufaturados (-26%), em razão principalmente pelas vendas de açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, celulose, ferro-ligas e ferro fundido bruto. As exportações de produtos básicos também caíram 23,8% em igual período de comparação, puxadas pelas menores vendas de petróleo em bruto, carnes de frango e bovina, farelo de soja, minério de ferro, milho em grãos.

Já as vendas externas de manufaturados apresentaram aumento de 4,5%, na mesma comparação, em razão de óxidos e hidróxidos de alumínio, reboques, semi-reboques e partes, máquinas e aparelhos de terraplenagem, tubos flexíveis de ferro/aço e obras de mármore e granito.

Na comparação com a média exportada em maio deste ano (US$ 916,2 milhões) houve queda de 11,8%, em razão da redução nas vendas de produtos básicos (-33,4%) e semimanufaturados (-7,8%), enquanto as vendas de manufaturados tiveram alta de 30%.

Nas importações, a média diária até a segunda semana de junho foi de US$ 655,8 milhões, o que representou uma alta de 9,3% na comparação com a média registrada em junho de 2017 (US$ 599,7 milhões).

Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com químicos orgânicos e inorgânicos (+46,7%), farmacêuticos (+45,0%), equipamentos eletroeletrônicos (+25,7%), veículos automóveis e partes (+24,5%) e equipamentos mecânicos (+14,2%). Na comparação com a média diária importada em maio deste ano, a média verificada nos dez primeiros dias de junho é de 3,8%, pelo aumento das compras de cereais e produtos de moagem (+87,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (+31,3%), plásticos e obras (+18,5%), adubos e fertilizantes (+17,8%) e equipamentos eletroeletrônicos (+12,2%).

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