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Awazu diz que políticas do BC protegeram país da crise

Brasília - A manutenção do tripé formado pelas políticas cambial, monetária e fiscal garantiu ao Brasil estabilidade econômica no decorrer da crise financeira internacional, iniciada no final de 2008. A afirmação foi feita hoje (13) pelo candidato a diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC), Luiz Awazu Pereira da Silva. Ele foi sabatinado pela […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - A manutenção do tripé formado pelas políticas cambial, monetária e fiscal garantiu ao Brasil estabilidade econômica no decorrer da crise financeira internacional, iniciada no final de 2008. A afirmação foi feita hoje (13) pelo candidato a diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC), Luiz Awazu Pereira da Silva.

Ele foi sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal (CAE) e seu nome aprovado pelos 18 senadores que votaram. Falta agora a aprovação pelo plenário da Casa para que Awazu assuma o cargo.

Awazu fez diversas considerações na CAE sobre a política macroeconômica, tendo previsto que o Brasil não terá dificuldade para financiar, este ano, o déficit em conta corrente, equivalente a 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e estimado em US$ 49 bilhões, segundo o BC. Trata-se do volume de moeda estrangeira que tem que sair do país para fazer face a amortizações no exterior.

O candidato a diretor disse que o fato de o país ter uma quantia substantiva nas reservas internacionais e o equilíbrio da política monetária, fiscal e cambial deverão favorecer a tomada de recursos para fazer face a essa despesa, embora reconheça que a poupança interna está baixa.

O economista destacou que o controle da inflação foi também um fator importante para que o Brasil conseguisse manter elevados os indicadores sociais no período da crise financeira internacional. Ele avalia que, no curto prazo, verifica-se que os efeitos da crise ainda não se exauriram nas nações desenvolvidas.

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