Auxílio-desemprego nos EUA sobe menos que o esperado
Os pedidos iniciais subiram em 8 mil, para 365 mil, de acordo com dados ajustados sazonalmente
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2012 às 10h53.
Washington - Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram menos que o esperado na semana passada, mas os dados continuam sendo influenciados por distorções causadas por fechamentos sazonais de fábricas automobilísticas.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 8 mil, para 365 mil, de acordo com dados ajustados sazonalmente, informou nesta quinta-feira o Departamento do Trabalho. O número da semana anterior foi revisado para 357 mil ante 353 mil previamente reportado.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que os novos pedidos aumentassem para 370 mil na semana passada. A média móvel de quatro semanas, considerada uma medida melhor das tendências do mercado de trabalho, caiu em 2.750 para 365.500, o menor nível em quatro meses.
Fechamentos temporários de plantas por fabricantes de automóveis para reequipamento anual causou amplas variações nos dados de pedidos em julho, o que torna difícil conseguir um quadro claro da saúde do mercado de trabalho.
O modelo usado pelo governo para aliviar os números para padrões sazonais típicos antecipou problematicamente o momento de fechamentos temporários e, além disso, alguns fabricantes automobilísticos mantiveram as linhas de produção funcionando em julho.
Os dados não fazem parte do relatório de emprego de julho, uma vez que não estão dentro do período da pesquisa.
O governo deve reportar na sexta-feira que empregadores criaram 100 mil postos de trabalho em suas folhas de pagamentos no mês passado, de acordo com pesquisa da Reuters, acima dos 80 mil registrados em junho.
A média de crescimento de emprego ficou em 75 mil por mês no segundo trimestre, uma forte desaceleração em relação à média mensal de criação de 226 mil vagas nos primeiros três meses do ano.
Um caminho de política fiscal incerto e contínuos problemas de dívida na Europa têm prejudicado a demanda e deixado os empresários cautelosos em contratar novos funcionários.
Na quarta-feira, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, sinalizou que está disposto a afrouxar ainda mais a política monetária, notando que a atividade econômica desacelerou no primeiro semestre do ano. Muitos economistas esperam que o Fed lance uma terceira rodada de compra de títulos, também conhecido como "quantitative easing", em setembro.
O número de pessoas que ainda está recebendo o benefício sob programas regulares estatais após a primeira semana de ajuda caíram em 19 mil, para 3,3 milhões, na semana encerrada em 21 de julho.
Washington - Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram menos que o esperado na semana passada, mas os dados continuam sendo influenciados por distorções causadas por fechamentos sazonais de fábricas automobilísticas.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 8 mil, para 365 mil, de acordo com dados ajustados sazonalmente, informou nesta quinta-feira o Departamento do Trabalho. O número da semana anterior foi revisado para 357 mil ante 353 mil previamente reportado.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que os novos pedidos aumentassem para 370 mil na semana passada. A média móvel de quatro semanas, considerada uma medida melhor das tendências do mercado de trabalho, caiu em 2.750 para 365.500, o menor nível em quatro meses.
Fechamentos temporários de plantas por fabricantes de automóveis para reequipamento anual causou amplas variações nos dados de pedidos em julho, o que torna difícil conseguir um quadro claro da saúde do mercado de trabalho.
O modelo usado pelo governo para aliviar os números para padrões sazonais típicos antecipou problematicamente o momento de fechamentos temporários e, além disso, alguns fabricantes automobilísticos mantiveram as linhas de produção funcionando em julho.
Os dados não fazem parte do relatório de emprego de julho, uma vez que não estão dentro do período da pesquisa.
O governo deve reportar na sexta-feira que empregadores criaram 100 mil postos de trabalho em suas folhas de pagamentos no mês passado, de acordo com pesquisa da Reuters, acima dos 80 mil registrados em junho.
A média de crescimento de emprego ficou em 75 mil por mês no segundo trimestre, uma forte desaceleração em relação à média mensal de criação de 226 mil vagas nos primeiros três meses do ano.
Um caminho de política fiscal incerto e contínuos problemas de dívida na Europa têm prejudicado a demanda e deixado os empresários cautelosos em contratar novos funcionários.
Na quarta-feira, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, sinalizou que está disposto a afrouxar ainda mais a política monetária, notando que a atividade econômica desacelerou no primeiro semestre do ano. Muitos economistas esperam que o Fed lance uma terceira rodada de compra de títulos, também conhecido como "quantitative easing", em setembro.
O número de pessoas que ainda está recebendo o benefício sob programas regulares estatais após a primeira semana de ajuda caíram em 19 mil, para 3,3 milhões, na semana encerrada em 21 de julho.