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Autoridades do Fed elevam o tom sobre possível alta de juros

A economia dos EUA criou 271 mil vagas de trabalho em outubro, maior crescimento no emprego desde dezembro de 2014

Logo do Federal Reserve é visto em Washington, DC: Bullard disse que seus modelos econômicos apontam que a economia está "muito aquecida", o que reduzirá a taxa de desemprego a até 4 por cento (Mandel Ngan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2015 às 15h47.

Duas autoridades do Federal Reserve comemoraram números surpreendentemente fortes sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos , que deram força à tese de que o banco central norte-americano provavelmente vai aumentar os juros em dezembro.

A economia dos EUA criou 271 mil vagas de trabalho em outubro, maior crescimento no emprego desde dezembro de 2014.

Em eventos diferentes, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, e o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, disseram que os números de emprego eram muito bons.

"Temos indicados que as condições parecem estar adequadas para um aumento", disse Evans em entrevista à CNBC. "O lado real da economia parece muito melhor".

Evans, que tem poder de voto no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed, vinha há tempos defendendo que o banco central promovesse o primeiro aumento de juros apenas em 2016, mas aliviou sua postura em outubro quando disse que aderir a uma trajetória gradual de altas é mais importante do que o momento da primeira elevação.

Bullard, que tem uma visão mais otimista sobre a economia dos EUA e advogou por aumento quando o Fed se reuniu em setembro, disse que a economia está efetivamente em pleno emprego.

"Estamos tão bem quanto poderíamos estar", disse Bullard em St. Louis.

Ele disse que seus modelos econômicos apontam que a economia está "muito aquecida", o que reduzirá a taxa de desemprego a até 4 por cento.

A inflação norte-americana atingirá o marco de 2 por cento até o fim do ano que vem e provavelmente ficará acima dela por algum tempo, acrescentou.

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Em eventos diferentes, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, e o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, disseram que os números de emprego eram muito bons.

"Temos indicados que as condições parecem estar adequadas para um aumento", disse Evans em entrevista à CNBC. "O lado real da economia parece muito melhor".

Evans, que tem poder de voto no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed, vinha há tempos defendendo que o banco central promovesse o primeiro aumento de juros apenas em 2016, mas aliviou sua postura em outubro quando disse que aderir a uma trajetória gradual de altas é mais importante do que o momento da primeira elevação.

Bullard, que tem uma visão mais otimista sobre a economia dos EUA e advogou por aumento quando o Fed se reuniu em setembro, disse que a economia está efetivamente em pleno emprego.

"Estamos tão bem quanto poderíamos estar", disse Bullard em St. Louis.

Ele disse que seus modelos econômicos apontam que a economia está "muito aquecida", o que reduzirá a taxa de desemprego a até 4 por cento.

A inflação norte-americana atingirá o marco de 2 por cento até o fim do ano que vem e provavelmente ficará acima dela por algum tempo, acrescentou.

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