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Aumento do IPTU 2014 em SP cai de 24% para 18%

Secretário de Finanças disse que o aumento médio do imposto cairá com a redução dos tetos de reajuste do tributo

Imóveis na região do Jardins, São Paulo: Imposto Predial e Territorial Urbano deverá aumentar 18% em 2014 (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 17h18.

São Paulo - O secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo , Marcos Cruz, disse nesta quarta-feira, 23, que o aumento médio do Imposto Predial e Territorial Urbano ( IPTU ) na capital paulista em 2014 cairá de 24% para 18% com a redução dos tetos de reajuste do tributo: de 30% para 20%, no caso dos imóveis residenciais, e de 45% para 35% nos comerciais.

A medida foi tomada para facilitar a aprovação do aumento do IPTU, que deve ser votado na tarde desta quarta-feira, 23, na Câmara Municipal. O projeto enfrenta resistência de vereadores da oposição e da base do prefeito Fernando Haddad (PT). Cruz afirmou também que, com a definição dos limites, o acréscimo no IPTU será diluído nos anos seguintes.

Calcula-se que 1,4 milhão de propriedades tenham de pagar resíduos do reajuste em 2015. "Como o próprio prefeito falou, a ideia é diluir parte da valorização (imobiliária). A diminuição da trava fará com que alguns contribuintes a mais paguem (a alta do IPTU) dos anos subsequentes", disse o secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo.

De acordo com Cruz, no caso dos bens residenciais, a elevação média do tributo para 2014 cai de 17% para 11% com o novo teto. "A gente admitiu essa redução sabendo que isso tem implicações no orçamento da cidade", afirmou. "A Câmara agora vai ter de discutir como realocar as despesas."

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A medida foi tomada para facilitar a aprovação do aumento do IPTU, que deve ser votado na tarde desta quarta-feira, 23, na Câmara Municipal. O projeto enfrenta resistência de vereadores da oposição e da base do prefeito Fernando Haddad (PT). Cruz afirmou também que, com a definição dos limites, o acréscimo no IPTU será diluído nos anos seguintes.

Calcula-se que 1,4 milhão de propriedades tenham de pagar resíduos do reajuste em 2015. "Como o próprio prefeito falou, a ideia é diluir parte da valorização (imobiliária). A diminuição da trava fará com que alguns contribuintes a mais paguem (a alta do IPTU) dos anos subsequentes", disse o secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo.

De acordo com Cruz, no caso dos bens residenciais, a elevação média do tributo para 2014 cai de 17% para 11% com o novo teto. "A gente admitiu essa redução sabendo que isso tem implicações no orçamento da cidade", afirmou. "A Câmara agora vai ter de discutir como realocar as despesas."

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