Economia

Aumenta procura por profissionais de engenharia e design

De acordo com o relatório, a média salarial dos empregados desligados tem pouca diferença em relação à média dos funcionários admitidos


	Engenheiros: quando a rotatividade é associada ao aquecimento da economia e ao aumento da demanda por mão de obra é avaliada como positiva
 (VOCÊ S.A.)

Engenheiros: quando a rotatividade é associada ao aquecimento da economia e ao aumento da demanda por mão de obra é avaliada como positiva (VOCÊ S.A.)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 16h27.

Brasília – Os setores da economia relacionados à engenharia e ao design apresentam rotatividade positiva no mercado de trabalho nas oito maiores regiões metropolitanas brasileiras. Os dados são do estudo Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado hoje (17).

De acordo com o relatório, a média salarial dos empregados desligados tem pouca diferença em relação à média dos funcionários admitidos, o que significa que a rotatividade ocorre devido a maior demanda de profissionais no setor. Foram feitos levantamentos nas regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, de Porto Alegre, do Distrito Federal, do Recife, de Fortaleza e de Salvador.

A rotatividade é considerada negativa quando trabalhadores são demitidos para que os novos recebam salários mais baixos e em condições menos favoráveis. Quanto maior a flexibilidade das regras para demissão e a informalidade nos vínculos de trabalho, mais os empregadores reduzem o custo e os benefícios associados.

Quando a rotatividade é associada ao aquecimento da economia e ao aumento da demanda por mão de obra é avaliada como positiva, pois cria oportunidades de trabalho e melhoria dos níveis salariais. É o caso da engenharia e do design nos grandes centros brasileiros. Para o Ipea, o aumento da demanda por trabalhadores nestas áreas e o reflexo sobre o aumento dos salários indicam a necessidade de investimento em formação, capacitação e qualificação profissional, explica o editor do estudo, Paulo Augusto Meyer.

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