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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - Os limites de crédito para estados e municípios aumentaram substancialmente permitindo a tomada de empréstimos em instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES, o Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Segundo dados da publicação Economia Brasileira em Perspectiva, do Ministério da Fazenda, o limite foi ampliado em R$ 40 bilhões e a Região Sudeste, em termos reais, foi beneficiada com 46,3% desse aumento, seguida da região Nordeste, com 27%, Norte, com 13,7%, e Centro-Oeste, com 8,6%. Os números foram divulgados hoje (10).
Os técnicos afirmam que houve mais investimentos por parte do governo, mas foi mantido o mesmo custeio da máquina administrativa e, na visão deles, esse quadro significa qualidade do gasto público. De acordo com os dados, as despesas com a manutenção da administração pública estão "estabilizadas em valores reais". Pelos cálculos do Ministério da Fazenda, em 2001, para cada real gasto em custeio, o governo dispendia pouco mais de R$ 0,50 em investimentos.
Já em 2010, a relação entre os investimentos e o custeio chegou a 108,6%, sendo que o primeiro superou o segundo pela primeira vez desde 2001, informou a Fazenda.
A transferência de receitas da União também aumentou para estados e municípios, para as famílias em forma de renda e para o setor privado, por meio de subsídios, por exemplo. De acordo com o documento, em 2001, essas transferências da União eram de 56,5% e em 2010, estão em 63,6% do Produto Interno Bruto (PIB).
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