Economia

Audiovisual contribui com R$ 19,8 bi à economia brasileira

Estudo "Contribuição Econômica do Setor Audiovisual Brasileiro" aponta que setor obteve faturamento bruto de R$ 42,8 bilhões em 2014, a valores corrigidos


	Televisão: indústria audiovisual foi responsável pela criação de cerca de 110 mil empregos diretos
 (Getty Images)

Televisão: indústria audiovisual foi responsável pela criação de cerca de 110 mil empregos diretos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 18h41.

São Paulo - O RioMarket, área de negócios do Festival do Rio, apresentou nesta segunda, 29, o estudo inédito "Contribuição Econômica do Setor Audiovisual Brasileiro".

O estudo foi desenvolvido pela Tendências Consultoria Integrada para a Motion Picture Association na América Latina (MPA-AL) e o Sindicato Interestadual da Indústria do Audiovisual (SICAV).

Ele revela que o segmento audiovisual foi responsável por 0,57% do PIB brasileiro em 2009, contribuindo diretamente para a economia com R$19,8 bilhões, e indiretamente com R$ 15 bilhões (em valores de 2013, corrigidos pelo IPCA/IBGE).

O documento também aponta que o setor obteve no mesmo ano um faturamento bruto de R$ 42,8 bilhões, também a valores corrigidos.

Ainda segundo o estudo, em 2012, a indústria audiovisual foi responsável pela criação de cerca de 110 mil empregos diretos e de 120 mil indiretos.

A arrecadação direta de impostos foi da ordem de R$1,6 bilhão em 2009, equivalente a R$ 2,1 bilhões em 2013, enquanto a arrecadação gerada pelo impacto indireto em outros setores foi de, aproximadamente, R$ 1,2 bilhão, também em valores corrigidos.

Esses números colocam o audiovisual em uma posição comparável à de setores de serviços como os de turismo, impressão e esportes.

Em 2012, o audiovisual gerou uma massa salarial de aproximadamente R$ 4,2 bilhões, a qual apresentou um crescimento de 37% nos últimos anos (em 2007, esta havia sido R$ 3 bilhões) e que corresponde a 2,6 vezes a massa gerada pelo setor de turismo.

O estudo também traz dados da última Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (POF-IBGE), demonstrando que a família brasileira disponibiliza cerca 5,0% de sua renda para atividades culturais.

Nas classes de renda mais elevada, com renda superior a R$ 6.225,00, os gastos culturais no orçamento aumentam, alcançando 6,3%, diante de 3,6% nas famílias com renda inferior a R$ 830,00.

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