Exame Logo

Atividade econômica caiu 0,6% em julho, diz Serasa Experian

O resultado prenuncia um crescimento mais fraco para o PIB no terceiro trimestre

Protesto em São Paulo: para os economistas da empresa, a onda de protestos ocorrida em junho pesou negativamente sobre o desempenho da atividade econômica em julho (AFP / Nelson Almeida)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 11h35.

São Paulo - O Indicador de Atividade Econômica da Serasa Experian registrou queda de 0,6% no ritmo dos negócios em julho ante junho, já descontados os efeitos sazonais. Com o resultado, a atividade produtiva do País abriu a segunda metade do ano em queda.

No entanto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 2,5%. De janeiro a julho, a atividade econômica acumula avanço de 2,6%.

Para os economistas da empresa, a onda de protestos ocorrida em junho e em parte do mês seguinte, a redução dos níveis de confiança dos empresários e a escalada do dólar pesaram negativamente sobre o desempenho da atividade econômica em julho.

Isso é o prenúncio "de um crescimento mais fraco para o PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre, após ter se expandido em 1,5% no segundo trimestre deste ano", avaliaram eles, em nota distribuída à imprensa.

O resultado da atividade econômica na abertura do segundo semestre foi impactado, de modo negativo, pelo desempenho da produção agropecuária, que recuou 1,6% em julho ante junho, e pela baixa de 1,1% da atividade industrial. Além disso, o único setor que registrou alta, o de serviços, cresceu apenas 0,1%.

Pelo lado da demanda agregada, de acordo com o indicador, as expansões de 1,3% do consumo das famílias e de 1,4% do consumo do governo em julho ante junho foram mais que compensadas pelas quedas de 2,1% nos investimentos e de 11,9% nas exportações. Também impactou negativamente o crescimento da atividade econômica em julho a variação positiva de 2,3% das importações, que entram com sinal negativo na composição agregada do PIB.

Veja também

São Paulo - O Indicador de Atividade Econômica da Serasa Experian registrou queda de 0,6% no ritmo dos negócios em julho ante junho, já descontados os efeitos sazonais. Com o resultado, a atividade produtiva do País abriu a segunda metade do ano em queda.

No entanto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 2,5%. De janeiro a julho, a atividade econômica acumula avanço de 2,6%.

Para os economistas da empresa, a onda de protestos ocorrida em junho e em parte do mês seguinte, a redução dos níveis de confiança dos empresários e a escalada do dólar pesaram negativamente sobre o desempenho da atividade econômica em julho.

Isso é o prenúncio "de um crescimento mais fraco para o PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre, após ter se expandido em 1,5% no segundo trimestre deste ano", avaliaram eles, em nota distribuída à imprensa.

O resultado da atividade econômica na abertura do segundo semestre foi impactado, de modo negativo, pelo desempenho da produção agropecuária, que recuou 1,6% em julho ante junho, e pela baixa de 1,1% da atividade industrial. Além disso, o único setor que registrou alta, o de serviços, cresceu apenas 0,1%.

Pelo lado da demanda agregada, de acordo com o indicador, as expansões de 1,3% do consumo das famílias e de 1,4% do consumo do governo em julho ante junho foram mais que compensadas pelas quedas de 2,1% nos investimentos e de 11,9% nas exportações. Também impactou negativamente o crescimento da atividade econômica em julho a variação positiva de 2,3% das importações, que entram com sinal negativo na composição agregada do PIB.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoeconomia-brasileiraEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianIndicadores econômicosPIBSerasa Experian

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame