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Atividade do comércio recua 1,4% em abril, diz Serasa

Nos quatro primeiros meses de 2013, o indicador acumulou avanço de 12,9%

Para a Serasa, a alta da inflação e o início de novo ciclo de aumento da taxa básica de juros, a Selic, afugentaram os consumidores das lojas em abril (Fernando Moraes/VEJA SÃO PAULO)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 11h31.

São Paulo - O Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta quinta-feira, 02, pela Serasa Experian , recuou 1,4% em abril ante março, descontados os efeitos sazonais. Na comparação com abril do ano passado, porém, houve alta de 10%. Nos quatro primeiros meses de 2013, o indicador acumulou avanço de 12,9%.

Para os economistas da instituição, a alta da inflação, que impactou de modo negativo o poder de compra dos consumidores, e o início de novo ciclo de aumento da taxa básica de juros, a Selic, afugentaram os consumidores das lojas em abril.

Os segmentos que tiveram os recuos mais expressivos na passagem de março para abril foram os de móveis, eletroeletrônicos e informática, com queda de 3%, e os de combustíveis e lubrificantes, com baixa de 1,3%.

Na mesma base de comparação, também registraram recuo os segmentos de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-0,8%) e o de veículos, motos e peças (-0,6%).

Os economistas da empresa disseram que "é importante notar que o feriado da Páscoa em março estimulou o segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas naquele mês, sendo, portanto, natural o recuo observado em abril".

Os únicos segmentos do varejo que identificaram aumento de atividade em abril foram os de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, com alta de 1%, e o de material de construção, com expansão de 0,7%.

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Para os economistas da instituição, a alta da inflação, que impactou de modo negativo o poder de compra dos consumidores, e o início de novo ciclo de aumento da taxa básica de juros, a Selic, afugentaram os consumidores das lojas em abril.

Os segmentos que tiveram os recuos mais expressivos na passagem de março para abril foram os de móveis, eletroeletrônicos e informática, com queda de 3%, e os de combustíveis e lubrificantes, com baixa de 1,3%.

Na mesma base de comparação, também registraram recuo os segmentos de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-0,8%) e o de veículos, motos e peças (-0,6%).

Os economistas da empresa disseram que "é importante notar que o feriado da Páscoa em março estimulou o segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas naquele mês, sendo, portanto, natural o recuo observado em abril".

Os únicos segmentos do varejo que identificaram aumento de atividade em abril foram os de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, com alta de 1%, e o de material de construção, com expansão de 0,7%.

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