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Atas do Fed mostram divisão sobre aumento de juros nos EUA

Um dos dez membros do Comitê do Mercado Aberto do Fed propôs uma alta em julho do preço do dinheiro do nível atual, entre 0% e 0,25%

Fed: "Os membros concordaram em geral que, antes de dar outro passo para retirar a política flexível, seria prudente acumular mais dados" (Kevin Lamarque / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2016 às 17h39.

Washington - Na última reunião do Federal Reserve ( Fed , banco central dos Estados Unidos) em julho, na qual não se modificou a política monetária, os membros do Comitê de Mercado Aberto se mostraram divididos sobre a necessidade de um aumento imediato da taxas de juros , segundo as atas da reunião divulgadas nesta quarta-feira.

Um dos dez membros do Comitê do Mercado Aberto do Fed propôs uma alta em julho do preço do dinheiro do nível atual, entre 0% e 0,25%, onde estão situados desde dezembro, quando se pôs fim a sete anos de juros próximos a zero com a primeira alta em quase uma década.

"Os membros concordaram em geral que, antes de dar outro passo para retirar a política flexível, seria prudente acumular mais dados para avaliar o ritmo da atividade econômica e do mercado de trabalho", afirma o resumo da reunião de dois dias realizada em 26 e 27 de junho.

Um membro do comitê de governadores do Federal Reserve recomendou uma alta nessa mesma reunião, dois pediram paciência até assegurar-se que a inflação aumenta até o objetivo de 2%, enquanto "outros membros anteciparam que as condições econômicas permitirão em breve outro passo na retirada da política flexível (de juros extremamente baixos)".

O comitê de governadores do banco central dos EUA considerou que os riscos de curto prazo são baixos para a economia americana, mas que persiste o temor que a inflação não chegue ao objetivo de 2% e o investimento empresarial não se fortaleça.

"Os membros constataram eventos durante o período de reuniões que reduzem as incertezas no curto prazo", especialmente no mercado de trabalho, com os bons dados de emprego de junho, e de um impacto menos negativo que o esperado após a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE).

"Na reunião, a maioria dos membros indicaram que as condições dos mercados financeiros desde a vitória do "leave" (saída do Reino Unido da UE) mostram sinais positivos sobre a fortaleza dos mercados financeiros globais", descrevem as atas.

As atas em seu conjunto reforçam a crença dos analistas de que as taxas de juros voltarão a subir na reunião dos dias 20 e 21 de setembro.

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Washington - Na última reunião do Federal Reserve ( Fed , banco central dos Estados Unidos) em julho, na qual não se modificou a política monetária, os membros do Comitê de Mercado Aberto se mostraram divididos sobre a necessidade de um aumento imediato da taxas de juros , segundo as atas da reunião divulgadas nesta quarta-feira.

Um dos dez membros do Comitê do Mercado Aberto do Fed propôs uma alta em julho do preço do dinheiro do nível atual, entre 0% e 0,25%, onde estão situados desde dezembro, quando se pôs fim a sete anos de juros próximos a zero com a primeira alta em quase uma década.

"Os membros concordaram em geral que, antes de dar outro passo para retirar a política flexível, seria prudente acumular mais dados para avaliar o ritmo da atividade econômica e do mercado de trabalho", afirma o resumo da reunião de dois dias realizada em 26 e 27 de junho.

Um membro do comitê de governadores do Federal Reserve recomendou uma alta nessa mesma reunião, dois pediram paciência até assegurar-se que a inflação aumenta até o objetivo de 2%, enquanto "outros membros anteciparam que as condições econômicas permitirão em breve outro passo na retirada da política flexível (de juros extremamente baixos)".

O comitê de governadores do banco central dos EUA considerou que os riscos de curto prazo são baixos para a economia americana, mas que persiste o temor que a inflação não chegue ao objetivo de 2% e o investimento empresarial não se fortaleça.

"Os membros constataram eventos durante o período de reuniões que reduzem as incertezas no curto prazo", especialmente no mercado de trabalho, com os bons dados de emprego de junho, e de um impacto menos negativo que o esperado após a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE).

"Na reunião, a maioria dos membros indicaram que as condições dos mercados financeiros desde a vitória do "leave" (saída do Reino Unido da UE) mostram sinais positivos sobre a fortaleza dos mercados financeiros globais", descrevem as atas.

As atas em seu conjunto reforçam a crença dos analistas de que as taxas de juros voltarão a subir na reunião dos dias 20 e 21 de setembro.

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