Economia

Atacado puxou alta do IGP-DI em dezembro, diz FGV

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna fechou dezembro com alta de 0,69%, ante 0,28% em novembro


	Bomba de combustível: a maior influência positiva foi o óleo diesel
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Bomba de combustível: a maior influência positiva foi o óleo diesel (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 09h09.

Rio - Os produtos no atacado voltaram a acelerar a alta dos preços e impulsionaram o resultado final do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de dezembro, que fechou o mês passado com alta de 0,69%, ante 0,28% em novembro.

Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 0,78%, de uma alta de 0,12%, no mesmo período. As matérias-primas brutas e os bens intermediários foram os principais motores dessa aceleração.

Do ponto de vista da origem, foram os produtos industriais que mais deram força à inflação medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV) no fim do ano passado. A exemplo disso, a maior influência positiva foi o óleo diesel.

O bem intermediário teve alta de 7,71% em dezembro, contra 0,27% no mês anterior. O resultado reflete o reajuste de 8% nas refinarias anunciado no fim de novembro.

Com isso, o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção acelerou para 4,86%, contra deflação de 0,09% em novembro. Nos bens finais, os combustíveis também foram o destaque.

O subgrupo teve alta de 3,29%, contra 0,53% em novembro. Nas matérias-primas brutas, a aceleração foi menos intensa e concentrada em produtos agrícolas.

Os bovinos foram uma das principais influências positivas, com alta de 2,52%, ante 0,18% em novembro. Também ganharam força o café em grão (-6,34% para 11,29%), as aves (-6,21% para 1,34%) e o milho em grão (4,55% para 5,40%).

Acompanhe tudo sobre:AtacadoComércioEstatísticasIGP-DIIndicadores econômicosInflação

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor