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Ata do BC abre espaço para alta de 0,25 ponto, diz UBS

Economista-chefe do UBS destacou, entre outros pontos, que o Banco Central modificou parágrafos indicando menor preocupação com as pressões inflacionárias

Copom: de acordo com UBS, próxima decisão do Comitê de Política Monetária vai depender de dados a serem divulgados sobre inflação em maio (Elza Fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 16h41.

São Paulo, 10 - A ata da última reunião do Copom trouxe pouca informação sobre as perspectivas em torno da taxa básica de juros , mas o tom mais ameno do documento indica que o ciclo de aperto monetário não deve se estender além de maio, na avaliação do economista-chefe do UBS , Guilherme Loureiro.

Em nota, ele afirma que a projeção da instituição financeira é de uma última alta de 0,25 ponto porcentual na reunião do mês que vem, já que os riscos permanecem e a inflação segue pressionada, "em linha com o IPCA de março, batendo em 6,15% em 12 meses", afirmou.

O economista destacou, entre outros pontos, que o Banco Central modificou parágrafos indicando menor preocupação com as pressões inflacionárias.

Loureiro ressaltou ainda que a autoridade monetária minimizou a alta de preços em alimentos in natura, classificando-a como um "choque temporário", e reforçou que grande parte do ciclo de aperto monetário ainda vai se materializar nos preços ao consumidor.

De acordo com o UBS, a próxima decisão do Comitê de Política Monetária vai depender de dados a serem divulgados sobre inflação em maio, quando o Copom poderá decidir se eleva os juros ou se encerra o ciclo de aperto monetário no mês que vem.

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Em nota, ele afirma que a projeção da instituição financeira é de uma última alta de 0,25 ponto porcentual na reunião do mês que vem, já que os riscos permanecem e a inflação segue pressionada, "em linha com o IPCA de março, batendo em 6,15% em 12 meses", afirmou.

O economista destacou, entre outros pontos, que o Banco Central modificou parágrafos indicando menor preocupação com as pressões inflacionárias.

Loureiro ressaltou ainda que a autoridade monetária minimizou a alta de preços em alimentos in natura, classificando-a como um "choque temporário", e reforçou que grande parte do ciclo de aperto monetário ainda vai se materializar nos preços ao consumidor.

De acordo com o UBS, a próxima decisão do Comitê de Política Monetária vai depender de dados a serem divulgados sobre inflação em maio, quando o Copom poderá decidir se eleva os juros ou se encerra o ciclo de aperto monetário no mês que vem.

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