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Ascensão de robôs eliminaria mais de 5 milhões de empregos

Mais de cinco milhões de empregos serão perdidos até 2020 como resultado dos avanços da genética, da inteligência artificial, da robótica e de outras mudanças

Robô: cerca de 7 milhões de empregos serão perdidos e 2 milhões serão ganhados como resultado da mudança tecnológica (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 21h49.

Mais de cinco milhões de empregos serão perdidos até 2020 como resultado dos avanços da genética, da inteligência artificial , da robótica e de outras mudanças tecnológicas, segundo uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial.

Cerca de 7 milhões de empregos serão perdidos e 2 milhões serão ganhados como resultado da mudança tecnológica em 15 importantes economias desenvolvidas e emergentes, disseram o fundador do FEM, Klaus Schwab, e o membro do conselho gestor Richard Samans no relatório “O futuro dos empregos”.

Os resultados foram obtidos a partir de uma pesquisa sobre 15 economias, cobrindo cerca de 1,9 bilhão de trabalhadores, ou cerca de 65 por cento da mão de obra total do mundo.

A eliminação dos limites entre as esferas física, digital e biológica equivale a uma Quarta Revolução Industrial, segundo o FEM, que tratará sobre a ideia em seu encontro anual de autoridades políticas, acadêmicos e economistas em Davos, na Suíça. Este já é um tópico atual em parte graças a livros como “A segunda era das máquinas” e “A ascensão dos robôs”. O economista-chefe do Banco da Inglaterra, Andy Haldane, alertou que os milhões de empregos colocados em risco pela automação estão criando problemas que as autoridades precisam resolver.

“Para evitar o pior cenário -- mudança tecnológica acompanhada por escassez de talento, desemprego massivo e desigualdade crescente --, a requalificação e o aperfeiçoamento dos trabalhadores de hoje serão críticos”, disseram os autores. “Simplesmente não é possível suportar a revolução tecnológica atual esperando a mão de obra da próxima geração se tornar mais bem preparada”.

Alerta sobre empregos

Os empregos administrativos e de escritório sofrerão dois terços das perdas, sendo que “as funções de rotina em escritórios correm o risco de serem dizimadas” e haverá ganhos nos campos relacionados à computação, à matemática, à arquitetura e à engenharia. As mulheres serão atingidas de forma desproporcional pelas mudanças devido à baixa participação delas nos chamados campos CTEM, ou seja, Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

Os países cobertos pela pesquisa são Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, México, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

“É fundamental que as empresas tenham um papel ativo no apoio à sua mão de obra atual por meio da recapacitação, que os indivíduos adotem uma abordagem proativa quanto a seu próprio aprendizado ao longo da vida e que os governos criem um ambiente favorável, de forma rápida e criativa, para auxiliar nesses esforços”, disseram os autores.

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Mais de cinco milhões de empregos serão perdidos até 2020 como resultado dos avanços da genética, da inteligência artificial , da robótica e de outras mudanças tecnológicas, segundo uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial.

Cerca de 7 milhões de empregos serão perdidos e 2 milhões serão ganhados como resultado da mudança tecnológica em 15 importantes economias desenvolvidas e emergentes, disseram o fundador do FEM, Klaus Schwab, e o membro do conselho gestor Richard Samans no relatório “O futuro dos empregos”.

Os resultados foram obtidos a partir de uma pesquisa sobre 15 economias, cobrindo cerca de 1,9 bilhão de trabalhadores, ou cerca de 65 por cento da mão de obra total do mundo.

A eliminação dos limites entre as esferas física, digital e biológica equivale a uma Quarta Revolução Industrial, segundo o FEM, que tratará sobre a ideia em seu encontro anual de autoridades políticas, acadêmicos e economistas em Davos, na Suíça. Este já é um tópico atual em parte graças a livros como “A segunda era das máquinas” e “A ascensão dos robôs”. O economista-chefe do Banco da Inglaterra, Andy Haldane, alertou que os milhões de empregos colocados em risco pela automação estão criando problemas que as autoridades precisam resolver.

“Para evitar o pior cenário -- mudança tecnológica acompanhada por escassez de talento, desemprego massivo e desigualdade crescente --, a requalificação e o aperfeiçoamento dos trabalhadores de hoje serão críticos”, disseram os autores. “Simplesmente não é possível suportar a revolução tecnológica atual esperando a mão de obra da próxima geração se tornar mais bem preparada”.

Alerta sobre empregos

Os empregos administrativos e de escritório sofrerão dois terços das perdas, sendo que “as funções de rotina em escritórios correm o risco de serem dizimadas” e haverá ganhos nos campos relacionados à computação, à matemática, à arquitetura e à engenharia. As mulheres serão atingidas de forma desproporcional pelas mudanças devido à baixa participação delas nos chamados campos CTEM, ou seja, Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

Os países cobertos pela pesquisa são Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, México, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

“É fundamental que as empresas tenham um papel ativo no apoio à sua mão de obra atual por meio da recapacitação, que os indivíduos adotem uma abordagem proativa quanto a seu próprio aprendizado ao longo da vida e que os governos criem um ambiente favorável, de forma rápida e criativa, para auxiliar nesses esforços”, disseram os autores.

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