As 10 metrópoles que mais atraem investimentos estrangeiros
Estudo da Consultoria KPMG mostra que São Paulo passou Nova York e foi a quarta metrópole mais atraente em 2011
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2012 às 11h53.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h25.
São Paulo – Um estudo feito pela consultoria KPMG com 22 metrópoles mostra que São Paulo foi a quarta cidade que mais atraiu investimentos estrangeiros em 2011. A cidade saltou da sétima (2010) para a quarta colocação, com um aumento de 65% no volume de capital externo investido. Assim, a capital paulista fica à frente de Nova York e aparece como a cidade que mais atrai investimentos nas américas. Segundo a pesquisa, 43% dos investimentos internacionais em São Paulo tiveram como alvo o setor financeiro, mas boa parte (31%) também foi destinada à indústria. A Europa (49%) é a principal origem dos investimentos, seguida da América do Norte (32%) e da Ásia (15%). De acordo com a KPMG, Londres foi a metrópole que mais atraiu investimentos estrangeiros no ano passado, com 389 operações. Quatro cidades asiáticas estão entre as 10 primeiras: Xangai, Hong Kong, Pequim e Mumbai. O estudo, entretanto, não revela os valores de investimentos, apenas o número bruto de operações. Veja nas fotos ao lado as 10 metrópoles mais atraentes para investimentos estrangeiros.
![1ª Londres (Reino Unido)](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_londres38.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
2 /10(Flickr)
Londres é a cidade que mais recebeu investimentos estrangeiros em 2011, segundo o estudo da KPMG. Além disso, a cidade concentrou 39% de todo o investimento estrangeiro realizado no Reino Unido no ano passado. Do total de investimentos estrangeiros em Londres, 55% veio da América do Norte, 32% de outros países europeus e 9% da Ásia.
![2ª Xangai (China)](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_cidade-de-xangai2.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
3 /10(Feng Li/Getty Images)
A cidade chinesa de Xangai ocupa a segunda posição como a metrópole que mais atraiu investimentos estrangeiros. Ano passado foram 309 operações, que representaram 18% do total de investimentos feitos na China. Segundo a KPMG, 70% dos investimentos estrangeiros na cidade vieram da Europa, 19% da América do Norte e 10% da Ásia.
![3ª Hong Kong (China)](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_noite-em-hong-kong.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
4 /10(China Photos/Getty Images)
Hong Kong vem na terceira posição, com 239 investimentos estrangeiros ao longo do ano passado, o que equivale a 14% do total de investimentos na China. Entre 2010 e 2011 o volume de investimentos estrangeiros na cidade aumentou 12%.
![4ª São Paulo (Brasil)](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_predios-em-sao-paulo9.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
5 /10(Germano Lüders/EXAME.com)
Na quarta posição está a cidade de São Paulo, com 195 investimentos internacionais. A metrópole brasileira teve um crescimento de 65% - o segundo maior – no volume de investimentos estrangeiros entre 2010 e 2011. Do total, 49% dos investimentos vieram da Europa, 32% da América do Norte e 15% da Ásia. Cerca de 30% do capital investido foi para a indústria, e 25% no setor de serviços. Outros 43% estão ligados ao setor financeiro.
![5ª Nova York (Estados Unidos)](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_nova_your_estados_unidos_eua.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
6 /10(Flickr)
Em quinto lugar no ranking da KPMG está Nova York, que teve um crescimento de 18% no volume de investimentos internacionais entre 2010 e 2011. Quase 65% destes investimentos foram feitos no setor de serviços e a maior parte (52%) foi de capital vindo da Europa, de acordo com o estudo da KPMG.
![6ª Paris (França)](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_paris17.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
7 /10(Wikimedia Commons)
A capital francesa está na sexta colocação do ranking da KPMG, com 150 investimentos internacionais em 2011, um crescimento de 38% com relação a 2010. Quase 40% do capital externo aplicado na cidade veio de outros países europeus, 37% da América do Norte e 20% da Ásia. Os investimentos externos corresponderam a 47% do total investido na França.
![7ª Pequim (China)](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_anonovochines-71.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
8 /10(Feng Li/Getty Images)
Pequim foi a sétima cidade mais atraente para investimentos estrangeiros em 2011, com 148 operações, o equivalente a 9% do total investido na China. Entre 2010 e 2011 o volume de investimentos internacionais na cidade cresceu 12%.
![8ª Moscou (Rússia)](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_transito_em_moscou_russia_6.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
9 /10(Mahmud Turkia/AFP)
A capital da Rússia, Moscou, ocupa a oitava posição no ranking da KPMG, com 146 operações. Entre 2010 e 2011 houve uma queda de 6% no volume investido por estrangeiros, fazendo com que o país deixasse a quarta colocação da lista. Do total de investimentos no país, 37% veio de fora.
![10ª Mumbai (Índia)](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_india-mumbai1.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
10 /10(Sajjad Hussain/AFP)
Fechando a lista, na décima posição, está Mumbai. Uma das grandes metrópoles da Índia, a cidade atraiu 108 investimentos internacionais em 2011, um crescimento de 43% em comparação ao ano anterior. Na cidade, predominam os investimentos europeus (67%), seguido pelos asiáticos (22%). Cerca de 45% do capital estrangeiro que entrou em Mumbai foi para o setor de serviços.
Mais lidas
Mais de Economia
Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliamQual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? EntendaHaddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscalBNDES registra apoio recorde de R$ 2 bilhões à indústria farmacêutica
Mais na Exame
Inteligência Artificial5 teorias malucas para explicar o "Grande Apagão Cibernético"