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As forças e fraquezas do Brasil em competitividade, segundo executivos

Veja as respostas de uma pesquisa com 179 executivos de alto escalão no país divulgada na última quarta-feira (23) pela escola de negócios suíça IMD

Questionário foi feito entre fevereiro e abril (Liderina/Thinkstock)

João Pedro Caleiro

Publicado em 27 de maio de 2018 às 08h00.

Última atualização em 27 de maio de 2018 às 08h00.

São Paulo - Quais são os pontos fortes do Brasil em competitividade,segundo nossos executivos?

Apenas o "dinamismo da economia" e as "atitudes abertas e positivas" da população, a julgar pelo relatório lançado na última quarta-feira (23) pela escola de negócios suíça IMD.

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Só estes fatores ficaram acima da linha de 50% entre as respostas de uma pesquisa com 179 executivos de alto escalão no país.

Em último lugar estão nível educacional elevado, força da cultura de pesquisa e desenvolvimento e competência do governo.

O timing importa: o questionário foi feito entre fevereiro e abril, pouco antes de serem rebaixadas as previsões da retomada econômica.

"Havia no primeiro trimestre um otimismo maior da comunidade empresarial, que se reverteu nas ultimas semanas", diz Ana Burcharth, da Fundação Dom Cabral, responsável pela pesquisa no Brasil.

O Brasil voltou a subir no ranking pela primeira vez desde 2010, puxado pelo pilar de Performance Econômica com a volta do crescimento em 2017.

O país foi da 61ª para a 60ª posição entre 63 países e está na frente apenas de Croácia, Mongólia e Venezuela.

Os Estados Unidos desbancaram Hong Kong para a vice-liderança e se tornaram o país mais competitivo do mundo.

Em seguida vem Cingapura, Holanda, Suíça, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Noruega, Suécia e Canadá.

Veja a lista dos fatores de competitividade no Brasil, do mais ao menos citado:

Dinamismo da economia: 73,7%

Atitudes abertas e positivas: 71,3%

Competitividade de custos: 45%

Força de trabalho com habilidades: 40,4%

Ambiente amigável aos negócios: 38,6%

Acesso a financiamento: 35,7%

Qualidade da governança corporativa: 31%

Efetividade das relações trabalhistas: 30,4%

Efetividade do ambiente legal: 21,1%

Estabilidade e previsibilidade de políticas: 17,5%

Confiabilidade da infraestrutura: 14%

Competitividade do sistema tributário: 11,7%

Nível educacional elevado: 11,1%

Força da cultura de pesquisa e desenvolvimento: 8,2%

Competência do governo: 2,3%

 

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