Economia

As boas novas que vêm de Fraga

A baixa liquidez que vem marcando os negócios noBrasil desde a semana passada deve continuar durante o dia de hoje (11/07). Os investidores esperam mais notícias (e sinais positivos) das reuniões entre o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, com bancos americanos. Qualquer movimentação, para cima ou para baixo, será apenas de ajuste , afirma […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h01.

A baixa liquidez que vem marcando os negócios noBrasil desde a semana passada deve continuar durante o dia de hoje (11/07). Os investidores esperam mais notícias (e sinais positivos) das reuniões entre o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, com bancos americanos. Qualquer movimentação, para cima ou para baixo, será apenas de ajuste , afirma Luiz Vaz, diretor da corretora paulista Planner.

Fraga dará uma entrevista nesta quinta-feira, assim que os encontros com representantes de instituições financeiras forem encerrados. Ontem, Fraga conversou com o FMI, com diretores de bancos, com o chairman do Federal Reserve, Alan Greenspan, e com o secretário do Tesouro norte-americano, Paul ONeil, além de representantes da equipe econômica da Casa Branca.

O objetivo da viagem de Fraga aos Estados Unidos é claro: ele quer acalmar os investidores estrangeiros em relação ao mercado brasileiro, buscando sinais positivos dos mercados e do governo norte-americano. Até agora, a via sacra do presidente do Banco Central está sendo um sucesso. Em entrevista à Rede Globo, em Washington, Fraga afirmou: "Os Estados Unidos apóiam o Brasil não importa quem seja o presidente". Ele negou no entanto que esteja negociando um novo pacote de empréstimos.

Fraga, fará palestra para investidores nesta tarde, em Nova York (EUA), durante evento patrocinado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Em seguida, dará entrevista à imprensa.

No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) calculado pelo IBGE e que baseia a meta de inflação do governo deu um susto no mercado. Registrou 0,42% em junho, contra os 0,21% de maio. Com esse resultado, analistas acreditam que a meta de inflação de 3,5% ao ano, adotada pelo governo, será ultrapassada o que significa que é provável que o governo aumente a taxa básica de juros como forma de controlar a alta. O mercado e o próprio BC já elevaram a projeção da inflação em 2002 para mais de 5%.

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