Economia

Argentina usa reservas do banco central para pagar BID

Buenos Aires - O governo argentino usou as reservas internacionais do Banco Central para efetuar um pagamento ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) de pouco mais de US$ 20 milhões, informou a presidente do BC argentino, Mercedes Marco del Pont. Ela confirmou o pagamento em entrevista a uma rádio no começo da noite. O governo […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Buenos Aires - O governo argentino usou as reservas internacionais do Banco Central para efetuar um pagamento ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) de pouco mais de US$ 20 milhões, informou a presidente do BC argentino, Mercedes Marco del Pont. Ela confirmou o pagamento em entrevista a uma rádio no começo da noite.

O governo fez o pagamento mesmo após um tribunal federal ter determinado, na noite de quarta-feira, que o governo não poderia usar as reservas do Banco Central para qualquer propósito. O tribunal disse que o governo precisa aguardar a votação da questão no Congresso.

Mais cedo, uma fonte ligada ao governo disse à Dow Jones que a presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner irá ignorar qualquer decisão judicial que impeça seu governo de usar as reservas. "A presidente ratifica com firmeza a ideia de que ela usará as reservas para pagar dívidas", disse o funcionário sob anonimato. "Ela está pronta a fazer tudo o que for preciso para pagar a dívida e ela a pagará com reservas", disse.

Em discurso exaltado feito mais cedo, Cristina disse que usará as reservas do BC argentino para pagar dívidas "dentro da estrutura da constituição e da carta do Banco Central". "Eu quero assegurar aos credores que eles serão pagos", disse Cristina. As informações são da Dow Jones.

 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrises em empresasArgentinaDívida pública

Mais de Economia

Por que as fusões entre empresas são difíceis no setor aéreo? CEO responde

Petrobras inicia entregas de SAF com produção inédita no Brasil

Qual poltrona do avião dá mais lucro para a companhia aérea?

Balança comercial tem superávit de US$ 5,8 bi em novembro