Argentina sai de top 10 dos maiores exportadores de carne
Em 2012 o país exportou 183 mil toneladas de produtos bovinos, superada por seus parceiros no bloco sul-americano do Mercosul: Brasil, Uruguai e Paraguai
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2013 às 20h09.
Buenos Aires - A Argentina caiu para o 11º lugar mundial entre os maiores exportadores de carne bovina e é o último deles entre os países do Mercosul, informaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes do setor agrícola.
Segundo relatório do Instituto de Estudos Econômicos da Sociedade Rural Argentina (SRA), em 2012 o país exportou 183 mil toneladas de produtos bovinos, superada por seus parceiros no bloco sul-americano: Brasil (1,3 milhão de toneladas), Uruguai (350 mil toneladas) e Paraguai, que vendeu 210 mil toneladas.
O documento lembra que em 2005, quando a Argentina vendeu cerca de 771 mil toneladas de produtos bovinos, o país era o terceiro colocado no ranking mundial de exportadores.
"Para o produtor de carne há um forte aumento no preço dos insumos no país que tira rentabilidade do setor. A isso se acrescenta um contínuo impedimento às exportações", disse hoje Ernesto Ambrosetti, economista-chefe da Sociedade Rural Argentina.
Segundo o especialista, estes dois fatores são os principais motivos pelos quais a Argentina passou tão rapidamente do terceiro para o 11º posto.
Ambrosetti ressaltou que, à exceção de 2002, quando houve um foco de febre aftosa e a Argentina fechou suas exportações, em 2012 o país exportou uma quantidade similar de carne à de 40 anos atrás, um "retrocesso muito significativo", em suas palavras.
O especialista também mostrou sua preocupação pelo fato de o governo argentino "não ter dado sinais de mudar sua política para o desenvolvimento do setor".
Segundo um recente relatório da Câmara de Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da República Argentina (Ciccra), o panorama para o setor continua desalentador porque "o atraso cambial e as barreiras fizeram as exportações cair a níveis historicamente decepcionantes".
O documento também insiste que, devido a este fenômeno, as empresas, "preparadas para abastecer os mais exigentes mercados mundiais", se veem obrigadas a concentrar suas atividades no mercado interno, e acrescenta que isso provocou "o fechamento de 130 estabelecimentos industriais e a demissão de 15.600 trabalhadores".
Buenos Aires - A Argentina caiu para o 11º lugar mundial entre os maiores exportadores de carne bovina e é o último deles entre os países do Mercosul, informaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes do setor agrícola.
Segundo relatório do Instituto de Estudos Econômicos da Sociedade Rural Argentina (SRA), em 2012 o país exportou 183 mil toneladas de produtos bovinos, superada por seus parceiros no bloco sul-americano: Brasil (1,3 milhão de toneladas), Uruguai (350 mil toneladas) e Paraguai, que vendeu 210 mil toneladas.
O documento lembra que em 2005, quando a Argentina vendeu cerca de 771 mil toneladas de produtos bovinos, o país era o terceiro colocado no ranking mundial de exportadores.
"Para o produtor de carne há um forte aumento no preço dos insumos no país que tira rentabilidade do setor. A isso se acrescenta um contínuo impedimento às exportações", disse hoje Ernesto Ambrosetti, economista-chefe da Sociedade Rural Argentina.
Segundo o especialista, estes dois fatores são os principais motivos pelos quais a Argentina passou tão rapidamente do terceiro para o 11º posto.
Ambrosetti ressaltou que, à exceção de 2002, quando houve um foco de febre aftosa e a Argentina fechou suas exportações, em 2012 o país exportou uma quantidade similar de carne à de 40 anos atrás, um "retrocesso muito significativo", em suas palavras.
O especialista também mostrou sua preocupação pelo fato de o governo argentino "não ter dado sinais de mudar sua política para o desenvolvimento do setor".
Segundo um recente relatório da Câmara de Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da República Argentina (Ciccra), o panorama para o setor continua desalentador porque "o atraso cambial e as barreiras fizeram as exportações cair a níveis historicamente decepcionantes".
O documento também insiste que, devido a este fenômeno, as empresas, "preparadas para abastecer os mais exigentes mercados mundiais", se veem obrigadas a concentrar suas atividades no mercado interno, e acrescenta que isso provocou "o fechamento de 130 estabelecimentos industriais e a demissão de 15.600 trabalhadores".