Economia

Argentina passa a divulgar inflação semanal e informa desaceleração na 1º semana de setembro

Índice de preços ao consumidor subiu à taxa de 2,1% entre 4 e 10 de setembro

Argentina: moeda do país tem desvalorizado diante de incessantes crises na economia (Elijah-Lovkoff/Getty Images)

Argentina: moeda do país tem desvalorizado diante de incessantes crises na economia (Elijah-Lovkoff/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 15 de setembro de 2023 às 17h45.

Última atualização em 15 de setembro de 2023 às 19h10.

Em um cenário de descontrole nos preços, a Secretaria de Política Econômica do Ministério de Economia da Argentina informou nesta sexta-feira, 15, que divulgará toda sexta-feira o resultado semanal da inflação no país.

Segundo o órgão, na primeira semana inteira de setembro (entre os dias 4 e 10) , o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu à taxa de 2,1%, uma desaceleração em relação ao período anterior, quando o avanço foi de 2,5%.

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Este ano, o pico ocorreu na terceira semana de agosto, com salto de 4,8%, diante dos efeitos do choque de desvalorização do peso argentino conduzido pelo governo, na esteira do surpreendente resultado do candidato ultraliberal à Presidência, Javier Milei, nas eleições primárias.

A secretaria reconhece que os valores ainda estão muito altos, mas em linha com os níveis de antes da depreciação da divisa local. "Estimamos que os registros semanais de inflação acentuem e consolidem a tendência de queda nas próximas medições", afirma em publicação no X (antigo Twitter).

Em agosto, o CPI argentino disparou 12,4% ante julho, no maior avanço mensal desde 1991, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) do país.

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