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Argentina elimina impostos sobre exportação de cereais

O ministro da Agricultura afirmou que retenções passam a zero para trigo, milho e sorgo, mas não para a soja, que passa de 35% a 30%

Macri, novo presidente da Argentina: "Hoje vou assinar o decreto de retenção (imposto às exportações) zero para as economias regionais" (Ivan Alvarado / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 11h09.

O novo presidente da Argentina , Mauricio Macri, anunciou nesta segunda-feira a eliminação dos impostos sobre as exportações agrícolas, exceto para a soja, que terá uma redução de cinco pontos, em um dos principais produtores de alimentos do mundo.

Este foi o primeiro anúncio econômico de Macri, um liberal de direita, que assumiu o governo na semana passada com promessas de liberalizar a terceira maior economia da América Latina após 12 anos de políticas protecionistas e intervenção estatal.

Os impostos sobre as exportações de grãos, que permitiram um aumento sensível da arrecadação, provocaram em 2008 uma prolongada greve das entidades agrárias, o que colocou em xeque o governo da ex-presidente Cristina Kirchner (2007/2015).

"Hoje vou assinar o decreto de retenção (imposto às exportações) zero para as economias regionais", disse Macri em um evento com produtores em Pergamino, 220 km ao noroeste de Buenos Aires, uma das regiões agrícolas mais ricas do país.

"As retenções passam a zero para trigo, milho, sorgo, exceto para a soja que passa de 35% a 30%", afirmou em seguida o ministro da Agricultura, Ricardo Buryaile, à imprensa.

A medida tem por objetivo estimular a produção agrícola, mas a curto prazo busca que os produtores e exportadores liquidem o estoque retido, como uma maneira de permitir a entrada de divisas nas combalidas reservas do Banco Central.

"Confio em vocês que podemos duplicar a produção de alimentos na Argentina", declarou Macri aos produtores.

O presidente afirmou que a Argentina tem que "deixar de ser o 'celeiro do mundo', para ser o supermercado do mundo", em referência ao agregado de mão de obra à matéria-prima.

As exportações agrícolas globais estimadas para este ano alcançam 25 bilhões de dólares, um terço do total de vendas ao exterior.

Texto atualizado às 12h09.

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O novo presidente da Argentina , Mauricio Macri, anunciou nesta segunda-feira a eliminação dos impostos sobre as exportações agrícolas, exceto para a soja, que terá uma redução de cinco pontos, em um dos principais produtores de alimentos do mundo.

Este foi o primeiro anúncio econômico de Macri, um liberal de direita, que assumiu o governo na semana passada com promessas de liberalizar a terceira maior economia da América Latina após 12 anos de políticas protecionistas e intervenção estatal.

Os impostos sobre as exportações de grãos, que permitiram um aumento sensível da arrecadação, provocaram em 2008 uma prolongada greve das entidades agrárias, o que colocou em xeque o governo da ex-presidente Cristina Kirchner (2007/2015).

"Hoje vou assinar o decreto de retenção (imposto às exportações) zero para as economias regionais", disse Macri em um evento com produtores em Pergamino, 220 km ao noroeste de Buenos Aires, uma das regiões agrícolas mais ricas do país.

"As retenções passam a zero para trigo, milho, sorgo, exceto para a soja que passa de 35% a 30%", afirmou em seguida o ministro da Agricultura, Ricardo Buryaile, à imprensa.

A medida tem por objetivo estimular a produção agrícola, mas a curto prazo busca que os produtores e exportadores liquidem o estoque retido, como uma maneira de permitir a entrada de divisas nas combalidas reservas do Banco Central.

"Confio em vocês que podemos duplicar a produção de alimentos na Argentina", declarou Macri aos produtores.

O presidente afirmou que a Argentina tem que "deixar de ser o 'celeiro do mundo', para ser o supermercado do mundo", em referência ao agregado de mão de obra à matéria-prima.

As exportações agrícolas globais estimadas para este ano alcançam 25 bilhões de dólares, um terço do total de vendas ao exterior.

Texto atualizado às 12h09.

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