Exame Logo

Argentina anuncia aumento de 6% nos combustíveis

Acordo é voluntário e inclui todas as companhias, inclusive a Shell, que havia aumentado seus preços em 12%, na segunda

Funcionário de um posto de gasolina: governo argentino tenta evitar que a desvalorização do peso seja trasladada aos preços (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 21h35.

Buenos Aires - As petrolíferas que operam na Argentina , entre elas a Petrobras, fecharam acordo com o governo de Cristina Kirchner para aumentar os preços dos combustíveis em 6%.

O anúncio foi feito pelo ministro de Economia, Axel Kicillof, no início da noite desta quarta-feira, 05, em entrevista coletiva à imprensa. O ministro disse que o acordo é voluntário e inclui todas as companhias, inclusive a Shell, que havia aumentado seus preços em 12%, na segunda-feira, 03.

Kicillof informou que manteve encontro com o presidente da Shell, Juan José Aranguren, no qual acertaram que a companhia vai retroceder os valores pela metade do aumento anunciado há três dias. Aranguren havia sido acusado publicamente pelo governo de "conspirar contra os interesses da Argentina". Na ocasião, o empresário explicou que o aumento foi justificado pela desvalorização de 23% da moeda nacional, ocorrido em janeiro.

O governo argentino tenta evitar que a desvalorização do peso seja trasladada aos preços. Porém, o esforço tem sido infrutífero, já que os preços de alguns produtos, como a carne bovina, subiram cerca de 20% nos últimos dias.

Veja também

Buenos Aires - As petrolíferas que operam na Argentina , entre elas a Petrobras, fecharam acordo com o governo de Cristina Kirchner para aumentar os preços dos combustíveis em 6%.

O anúncio foi feito pelo ministro de Economia, Axel Kicillof, no início da noite desta quarta-feira, 05, em entrevista coletiva à imprensa. O ministro disse que o acordo é voluntário e inclui todas as companhias, inclusive a Shell, que havia aumentado seus preços em 12%, na segunda-feira, 03.

Kicillof informou que manteve encontro com o presidente da Shell, Juan José Aranguren, no qual acertaram que a companhia vai retroceder os valores pela metade do aumento anunciado há três dias. Aranguren havia sido acusado publicamente pelo governo de "conspirar contra os interesses da Argentina". Na ocasião, o empresário explicou que o aumento foi justificado pela desvalorização de 23% da moeda nacional, ocorrido em janeiro.

O governo argentino tenta evitar que a desvalorização do peso seja trasladada aos preços. Porém, o esforço tem sido infrutífero, já que os preços de alguns produtos, como a carne bovina, subiram cerca de 20% nos últimos dias.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaCombustíveisCristina KirchnerEnergiaPetróleoPolíticosPreços

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame