Economia

Após encontrar Bolsonaro, embaixador da UE mostra otimismo com acordo

Desafio para efetivação do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia é a aprovação de todos os parlamentos de todos os países dos dois blocos

Jair Bolsonaro e Ignacio Ybáñez: A recente assinatura do Acordo de Associação entre a União Europeia e o Mercosul nos oferecerá com o Brasil ainda mais oportunidades e fará com que as nossas relações alcancem um novo patamar", escreveu Ybáñez no Twitter (Delegação da União Europeia no Brasil/Reprodução)

Jair Bolsonaro e Ignacio Ybáñez: A recente assinatura do Acordo de Associação entre a União Europeia e o Mercosul nos oferecerá com o Brasil ainda mais oportunidades e fará com que as nossas relações alcancem um novo patamar", escreveu Ybáñez no Twitter (Delegação da União Europeia no Brasil/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de outubro de 2019 às 17h32.

São Paulo — Um dia após apresentar suas credenciais ao presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, o embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybáñez, demonstrou otimismo em relação ao acordo entre Mercosul e UE.

"A recente assinatura do Acordo de Associação entre a União Europeia e o Mercosul nos oferecerá com o Brasil ainda mais oportunidades e fará com que as nossas relações alcancem um novo patamar", escreveu Ybáñez no Twitter ao compartilhar fotos do evento ao lado do presidente brasileiro.

O embaixador também afirmou que o Brasil e UE devem aprofundar as relações. "Estou convencido que dentro da nossa parceria estratégica, que se iniciou há 12 anos, a União Europeia e o Brasil poderão aprofundar ainda mais os seus laços de cooperação", disse na rede social.

Em setembro, o Parlamento da Áustria rejeitou a validação do acordo comercial entre os blocos, obrigando o governo local a votar contra a proposta perante o Conselho Europeu. Embora ainda possa ser revista, a decisão é encarada como mais um revés à entrada em vigor do acordo, que precisa da aprovação do Parlamento Europeu e de todos os 28 países membros do bloco.

A votação dos parlamentos, no entanto, pode ficar apenas para 2021, após a formalização da assinatura do tratado, que passa por revisão jurídica.

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